Uma semana antes de entrar em A Fazenda 12, MC Mirella processou a Record. A funkeira pede na Justiça que o portal de notícias da emissora retire do ar uma sequência de textos publicados em abril de 2019, que relacionam seu nome às práticas criminosas de aliciamento de menores para prostituição e também tráfico internacional de crianças e adolescentes. As informações são do UOL.
Mirella entrou no confinamento do reality show da Record em 22 de agosto. Embora o programa tenha estreado somente em 8 de setembro, ela precisou ficar isolada em um hotel para conseguir seu atestado negativo para novo coronavírus, uma das regras para participar definitivamente na competição.
No documento lavrado em 31 de agosto, a defesa de Mirella pede apenas a imediata remoção dos links e nenhuma compensação financeira. Seu único objetivo é remover rapidamente os textos da internet, a fim de conter os danos à sua imagem.
Mirella pediu tutela de urgência, para que a Justiça desse celeridade ao processo e notificasse o quanto antes a Record. Mas sua requisição foi recusada, e os links das notícias que a associam aos crimes contra menores seguem disponíveis. A segunda derrota de Mirella foi a rejeição ao pedido de que o processo corresse sob segredo de Justiça. Ele permanece disponível para consulta.
Além da Record, a defesa da funkeira incluiu em seu processo o SBT, o Infoglobo (braço da Globo responsável por jornais, revistas e sites de notícias), os portais UOL e Terra, e os sites Catraca Livre e Jovem Pan. À Justiça, ela também pede que todas as empresas arquem com suas custas processuais.As cartas notificando todas as empresas citadas sobre o processo foram expedidas nessa sexta-feira (18). Até a conclusão deste texto, o sistema do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo não apontava o recebimento por parte das rés.