Você sabia que é possível ajudar a combater ataques cardíacos e derrames com um simples hábito diário? Isso mesmo, beber um copo de suco de cereja pode trazer esse benefício. Um novo estudo da Universidade de Delaware, nos Estados Unidos, revela que essa prática pode ser uma estratégia eficaz e saborosa para proteger a saúde cardiovascular.
Isso é atribuído aos polifenóis, compostos naturais encontrados nas cerejas, que têm papel crucial na redução da pressão arterial e do colesterol. Esses compostos agem como defensores do coração, criando uma barreira contra doenças graves, como infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs).
Cerejas, ciência e saúde: o que dizem os estudos?
A pesquisa foi publicada na revista Nutrients e acompanhou 34 voluntários com idades entre 65 e 80 anos durante 12 semanas. Durante o estudo, metade dos participantes consumiu 480 ml de suco de cereja por dia, enquanto o restante recebeu uma bebida placebo. Os resultados foram surpreendentes: o grupo que ingeriu o suco de cereja apresentou uma redução de 11% no colesterol LDL – o “colesterol ruim”.
Além disso, os participantes que tomaram o suco de cereja apresentaram uma pressão arterial mais baixa e marcadores sanguíneos significativamente reduzidos para inflamação e estresse oxidativo, dois dos principais fatores que contribuem para as doenças cardiovasculares. Esses benefícios são particularmente importantes, considerando que a pressão alta e o colesterol elevado são grandes inimigos da saúde do coração e do cérebro.
AVC: um inimigo que podemos combater
O AVC, conhecido popularmente como derrame, ocorre quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é interrompido ou um vaso sanguíneo se rompe, o que causa danos irreversíveis em questão de minutos.
Existem dois tipos principais de AVC: o isquêmico, que é causado por bloqueios nos vasos sanguíneos, e o hemorrágico, resultante do rompimento de vasos, frequentemente associado à pressão alta ou aneurismas. O suco de cereja pode ser uma ferramenta eficaz na prevenção dessas condições devastadoras, pois age diretamente sobre fatores como a pressão arterial elevada e a inflamação, ajudando a reduzir os riscos associados ao AVC.