5 vantagens genéticas que a maioria das pessoas não tem - 5. Adaptação às alturas

Há algumas vantagens genéticas que atingem uma proporção muito pequena da população. - 5. Adaptação às alturas

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5. Adaptação às alturas

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As comunidades andinas têm uma palavra para a falta de ar sentida pelas pessoas em grandes altitudes: soroche. Quem já sentiu este mal certamente não esquecerá a palavra.

O soroche, ou mal das alturas, costuma causar náuseas, pressão baixa, dor de cabeça e problemas respiratórios. Há muitos truques para minimizar os efeitos: mover-se devagar, comer pouco, não fazer grandes esforços físicos e mascar folha de coca. Algumas pessoas também usam medicamentos. Mesmo assim, muitos continuam sofrendo.

Mas o "mal da montanha" não afeta as populações tradicionais dos altiplanos. Estudos realizados com o povo quéchua (dos Andes) e com tibetanos do Himalaia mostraram que eles possuem adaptações selecionadas geneticamente para viver nestes ambientes.

Possuem uma caixa toráxica maior que a média e possuem maior capacidade pulmonar, o que lhes permite absorver mais oxigênio a cada respiração. Além disso, enquanto a maioria das pessoas passa a produzir mais hemácias (células vermelhas do sangue que transportam oxigênio) nestas condições de pouco oxigênio, eles produzem menos.

Estas características permanecem mesmo quando um integrante destas populações se muda para um local de menor altitude, pois está inscrita em seu DNA.

Estas mutações não os transformam em "super-heróis". Mas alguém pode pensar que estes nativos têm superpoderes ao vê-los subir uma montanha correndo, enquanto bandos de turistas se arrastam lentamente em direção ao cume.

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