Nesta última terça-feira (26), a atriz Sthefany Brito revelou que seu filho Antonio Enrico, de 2 anos, foi internado no último domingo (24), por conta de uma celulite ocular. A doença é mais prevalente em crianças e adolescentes, entre 7 e 12 anos. Uma das razões é que nessa faixa etária, o sistema imunológico ainda não está totalmente desenvolvido.
No entanto, o sobrinho de Kayky Brito, já recebeu alta médica. A atriz, porém, aproveitou a oportunidade para conscientizar outras mães sobre a importância de estarem atentas a inflamações nos olhos dos filhos. “A pediatra falou “isso é celulite ocular”. Acredita que uma picada de mosquito virou porta de entrada de bactérias. Ele deve ter coçado com a mãozinha suja”, contou em vídeo.
O que é celulite ocular?
Conhecida no meio médico como celulite orbitária, a condição é uma inflamação nos músculos que estão ao redor do globo ocular e que compõem a parte interna dos olhos, permitindo que ele se movimente. A oftalmologista Nubia Vanessa, do CBV-Hospital de Olhos, alerta que embora seja mais comum em crianças, a celulite ocular pode ocorrer em qualquer faixa etária.
O que causa?
“A porta de entrada pode ser tanto uma picada de inseto, como uma espinha, ou mesmo alguma ferida ou lesão na pele que pode levar bactérias para dentro da cavidade orbitária, levando à celulite ocular”, alerta Nubia ao portal Metrópoles. Além dos casos mais comuns, um risco pouco conhecido de desenvolver, segundo a oftalmologista, é ter uma inflamação na raiz dos dentes que não foi bem tratada, o que pode permitir que as bactérias subam até a cavidade ocular.
“Dependendo do acometimento, através de estruturas da boca, como o céu da boca e raiz dentária, pode acontecer uma celulite orbital. Por isso, sempre orientamos uma revisão odontológica quando há sintomas da inflamação”, indica.
Riscos de complicação
Como estas estruturas que são atingidas pela celulite ocular têm ligações com as meninges (uma espécie de película que envolve o cérebro), o tratamento dela é feito com antibióticos potentes para impedir que a infecção se espalhe. “O paciente tem que ficar em observação, vendo se o quadro está evoluindo bem, para evitar complicações que podem levar até uma meningite”, aponta a oftalmologista.