Sejam os amadores ou profissionais, todo atleta precisa dedicar uma atenção maior à sua alimentação diária, pois o que ele come tem impacto no seu rendimento, independente da modalidade que ele pratica. Um coisa que muitos se questionam é quanto à comida japonesa, afinal, ela engorda? É aceita para um atleta?
“A comida tradicional japonesa vai peixe, arroz e vegetais. Evitando excesso de shoyo e frituras não há problemas. Depende da sua altura e peso (quantidade ideal de comida japonesa a ser ingerida), mas uma porção geral seria aproximadamente de 10 sashimis”, afirmou a nutricionista Thalita Sanches, em entrevista para o Sport Life.
A profissional afirmou ainda que um atleta pode consumir sashimi e cogumelos em porções que estejam de acordo com o seu objetivo. Além disso, a nutricionista fez dois alertas sobre molhos e frituras. Segundo ela, é preciso consumir com moderação. “Excesso de molho shoyo aumenta a retenção de líquidos. Muitas frituras que também aumentarão a retenção de líquidos e podem ocasionar algum desconforto gástrico no momento de seu treino e atividade”, pontuou Sanches.
Thalita alerta ainda que o excesso de proteínas, gorduras e carboidratos contribuem para o ganho de peso, assim como qualquer outro alimento consumido em excesso. Ela ainda dá dicas do que comer antes e depois do treino. “Se mais carboidratos, menos proteínas e gorduras, pode ser um pré treino por ter uma absorção mais rápida desses carboidratos, por exemplo: sushis. Se for pós treino, o ideal é apostar em opções mais proteicas como sashimi”, concluiu Thalita Sanches.
Dado
Que a comida japonesa conquistou o paladar do povo brasileiro ninguém duvida. E o levantamento da Francal Feiras comprova isso em números, citando a existência de uma média de 700 a 1.500 restaurantes japoneses no país. A pesquisa ainda mostrou o funcionamento de pelo menos 3 mil estabelecimentos na região da Grande São Paulo.
Os lucros desse setor da alimentação também comprovam o sucesso da comida asiática no Brasil. De acordo com o levantamento, a gastronomia japonesa movimenta por todo país cerca de R$ 19 bilhões por ano. No ano de 2017 havia cerca de 500 fabricantes, produtores e importadores de alimentos para abastecer esse mercado.