As vacinas bivalentes são identificadas por tampa na cor cinza. Cada frasco possui seis doses e a vacina não deve ser diluída. O uso é indicado para a população a partir de 12 anos de idade como vacinação de reforço.
A Anvisa aponta que as doses devem ser aplicadas a partir de três meses após a série primária de vacina ou reforço anterior. As doses tem prazo de validade de 12 meses, quando estocadas de -80°C a -60°C ou de -90°C a -60°C. Além disso, podem ser armazenadas em geladeira, entre 2°C e 8°C, por um único período de até dez semanas, não excedendo a data de validade original.
A vacina da Pfizer bivalente BA.1 está aprovada em pelo menos 35 países. Já a versão bivalente BA.4/BA.5 está aprovada em 33 países, como Canadá, Japão, Reino Unido, Estados Unidos, Austrália e Singapura, entre outros, além da União Europeia.
Na reunião da Anvisa que definiu a aprovação, a diretora relatora Meiruze Freitas explicou que o objetivo do reforço com a vacina bivalente é expandir a resposta imune específica à variante Ômicron e melhorar a proteção da população.
“Entretanto, as pessoas, principalmente os grupos de maior risco, não devem atrasar sua vacinação de dose de reforço já planejada para esperar o acesso à vacina bivalente, pois todas as vacinas de reforço aprovadas ajudam a melhorar a proteção contra casos graves e morte por Covid-19”, afirmou a diretora da Anvisa.
Segundo a Pfizer, a finalidade do reforço com a vacina bivalente de RNA mensageiro (mRNA) é conferir uma maior proteção frente às variantes Ômicron, consideradas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como variantes de preocupação, quando comparada à sua versão monovalente atualmente registrada no país.