A ciência ainda não definiu como seria um microbioma saudável, e uma conclusão parece ainda distante. Mas há um consenso crescente de que fatores ambientais, como dieta e antibióticos, afetam mais o nosso microbioma do que nossos genes, e que um microbioma mais diverso é melhor para nós.
"Embora possamos mudar o nosso microbioma com a nossa dieta, eles parecem ter um ponto de referência para o qual costumam retornar após uma turbulência", diz Johnson. "Mas uma coisa que podemos fazer é comer mais fibras como forma de aumentar a diversidade do intestino, o que é freqüentemente associado a boa saúde."
Embora tenha havido muitos avanços na pesquisa de microbiomas nos últimos anos, também permanecem alguns desafios. Um deles é a dependência de um método chamado seqüenciamento 16S rRNA, explica McDonald. Ele analisa uma região específica de um único gene que existe em todas as bactérias. O E. coli é um exemplo que mostra por que esse método é amplo demais, diz McDonald.
"Embora existam E.coli patogênicas, há também E.coli que desempenham um papel neutro ou benéfico no intestino, o que seria indistinguível com o método que usamos hoje. Um aumento no nível de E.coli não significa que isto é ruim para você".
O conselho de McDonald é que devemos ser cautelosos.
"Há muitas coisas interessantes que a pesquisa em microbiomas trará, e há avanços em andamento, mas há pesquisas que fazemos com ratos que ainda não podem ser aplicadas em humanos porque não são seguras."
Enquanto isto, o máximo que cientistas podem aconselhar é ingerir vegetais.