Confundida com rinite: conheça doença que levou à morte de menino de 13 anos

Condição se desenvolve nos músculos ligados aos ossos e é mais prevalente em crianças e adolescentes

Imagem ilustrativa de menina espirrando | Reprodução/Internet
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Estamos falando do Rabdomiossarcoma. Um tipo raro e agressivo de tumor que causou a morte de Jake Winscoe, um menino de 13 anos do Reino Unido. O caso chamou atenção internacional após Jake, inicialmente diagnosticado com sintomas comuns de doenças respiratórias como nariz entupido e olhos lacrimejantes, ter seu quadro evoluído para um diagnóstico de estágio avançado da doença.

Em depoimento ao jornal britânico The Sun, Lynsey Winscoe, mãe de Jake, inicialmente pensou que os sintomas de seu filho poderiam indicar apenas uma rinite alérgica leve. No entanto, após notar inchaço na ponta do nariz de Jake, seu pai, que estava fora a serviço militar, suspeitou de algo mais grave.

COMO O RABDOMIOSSARCOMA SE DESENVOLVE

O tumor se desenvolve nos músculos ligados aos ossos e é mais prevalente em crianças e adolescentes. Sua causa específica ainda é desconhecida, mas pode estar relacionada a síndromes genéticas familiares e outras anormalidades congênitas.

Entre os sintomas iniciais do rabdomiossarcoma estão: resfriados ou rinites alérgicas comuns. Além do inchaço nasal, outros sinais incluem proptose ocular, obstrução nasal persistente com secreção sanguinolenta e dificuldades urinárias, dependendo da localização do tumor.

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico geralmente envolve uma análise detalhada da história clínica, seguida de exames laboratoriais e de imagem como tomografia computadorizada e ressonância magnética para determinar a extensão do tumor e possíveis metástases. O tratamento inclui frequentemente quimioterapia, radioterapia e cirurgia, com monitoramento contínuo para avaliar a resposta ao tratamento e detectar qualquer recorrência.

Segundo dados do Inca, embora o rabdomiossarcoma apresente desafios significativos, estudos indicam que aproximadamente 70% dos pacientes sobrevivem por cinco anos ou mais após o diagnóstico inicial. A conscientização sobre os sintomas e o diagnóstico precoce são fundamentais para melhorar as chances de tratamento eficaz e sucesso a longo prazo para os pacientes afetados por essa doença devastadora.


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