Conheça alimento consumido por milhões que aumenta o risco de AVC

Atualmente no Brasil, estima-se 2.231.000 pessoas com AVC e 568.000 com incapacidade grave

De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 100 mil pessoas morrem por ano no Brasil vítimas da reação cerebral. | Reprodução: Internet
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Você sabia que o acidente vascular cerebral (AVC) é a doença que mais mata no Brasil e a que mais causa incapacidade no mundo? Cerca de 70% das pessoas que sofrem um derrame não retorna ao trabalho depois do acidente vascular cerebral e 50% ficam dependentes de outras pessoas no dia a dia. Apesar desses números preocupantes, muita gente ainda tem dúvidas sobre o assunto e desconhece as principais causas, sintomas e maneiras de prevenir essa enfermidade.

Segundo estudos, um hábito que pode ajudar a aumentar o risco de sofrer essa condição é o consumo excessivo de sal. O sal é a maior fonte de sódio nas dietas e muito sódio contribui para a pressão alta, também conhecida como hipertensão, que por sua vez aumenta o risco de ataque cardíaco e derrame. A razão pela qual o sal aumenta a pressão arterial se resume à retenção de água.

A hipertensão é o fator de risco número um para a morte em todo o mundo. Entre os brasileiros, ela é a doença crônica mais comum, atingindo 30 milhões de pessoas no país. A doença está presente em até 60% dos casos de infarto e em 80% dos casos de AVC, de acordo com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde.

Por outro lado, estudos observacionais mostraram que há uma correlação entre dietas com alto consumo de sódio e surgimento do câncer de estômago. Uma revisão massiva de artigos, realizada pela revista Clinical Nutrition, descobriu que pessoas com excesso de ingestão de sal são 68% mais propensas a desenvolver câncer de estômago. Ou seja, não existe benefícios em consumo excessivo de sal.

Como reduzir o consumo de sal?

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o recomendado é que os adultos não devem ingerir mais do que cinco gramas de sal por dia. Levantamentos, no entanto, revelam que os brasileiros consomem o dobro do recomendado. A maior parte do sal que consumimos vem da alimentação feita em casa e o restante de produtos industrializados. O que significa que é possível encontrar um equilíbrio ao preparar as refeições.

A culinária brasileira é uma das mais diversas do mundo. Com um bom estudo de temperos, ela consegue ajudar em como substituir o sal, e ainda deixa a comida com um gosto único. Algumas das especiarias que tem propriedades para trocar o sódio são: a pimenta, a páprica, a pimenta-do-reino, a salsinha, alho e o orégano.

Diga não aos temperos prontos

O mercado oferece um perigo terrível para quem tem condições sensíveis ao sódio. Ele é chamado de “tempero pronto”, que normalmente vem no formato de sachês conservados, tabletes, líquidos ou em molhos para salada. Esses condimentos são ricos em sódio, e uma péssima opção para quem está procurando saber como substituir o sal.

Leia os rótulos

Uma questão importante para poder aprender como substituir o sal é a leitura de rótulos. Muitos alimentos são repletos de sódio em sua composição, seja para melhorar o sabor ou até para melhorar a conservação. No entanto, com o conhecimento dessas informações, é possível saber o que comer e o que evitar. Por exemplo, ao escolher uma embalagem de azeitonas no supermercado, olhe o rótulo com as informações nutricionais. Faça a comparação entre duas marcas diferentes. A que proporcionar um menor consumo de sódio será a vencedora. 

Com o fim de aprender como substituir o sal, se deve entender que às vezes a melhor troca é optar por um consumo reduzido e um cuidado maior com a quantidade presente na comida. Outra questão que pode auxiliar é o fato de que a alimentação com sal é algo que se aprende. Portanto, com essa diminuição trabalhada, ao longo do tempo é possível se atrair por outros alimentos, com menor teor de sódio.

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