Arrependimento é o momento em que ele afirma estar com remorso e que tudo vai mudar porque ele irá melhorar. Ele se torna uma pessoa querida e amorosa para conseguir o perdão. Quando a mulher desculpa o agressor, um breve período de tranquilidade se estabelece na casa, então ela passa a acreditar nas promessas e estreita o vínculo de dependência com o agressor.
Passado algum tempo, com as dificuldades do dia a dia, a tensão volta e o ciclo de violência recomeça do segundo ponto. Ao passarem-se os anos o intervalo entre os quatro ciclos deixam de existir ou passam a não mais obedecer essa ordem. Algumas mulheres vivem por anos nesse círculo e muitas nem conseguem encontrar uma saída. Uma parte dessas histórias só se finda quando acaba por acontecer a morte da vítima.
É preciso mudar essa realidade e o Poder Judiciário está pronto para amparar a mulher vítima de violência doméstica e familiar com uma série de ferramentas, como a Patrulha Maria da Penha e as medidas protetivas expedidas por juízes e juízas a fim de garantir a proteção mental e física da vítima.