Conheça os 3 fatores que podem aumentar risco de demência, segundo a Oxford

Projeções da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam para um aumento de mais de 150% nos casos até 2050

Projeções da OMS apontam para um aumento de casos de demência | Reprodução/Internet
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Estamos diante de uma iminente epidemia de demência, com projeções da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontando para um aumento de mais de 150% nos casos até 2050. Esses números ressaltam a necessidade urgente de encontrar métodos eficazes de prevenção.

ESTUDO. Recentemente, um estudo conduzido por especialistas da Universidade de Oxford, nos Estados Unidos, destacou fatores de risco modificáveis que têm uma influência particularmente significativa. Publicado na revista Nature Communications e liderado pela professora adjunta Gwenaëlle Douaud, o estudo analisou dados de 40.000 participantes, identificando 161 fatores de risco modificáveis.

QUAIS OS FATORES DE RISCO? Diabetes, poluição do ar ligada ao trânsito e consumo excessivo de álcool foram identificados como os mais significativos, entre outros, em relação à demência, incluindo histórico familiar e estilo de vida. A abordagem única adotada pelos pesquisadores permitiu uma visão holística, destacando esses fatores como os mais prejudiciais à saúde cerebral.

INFLUÊNCIA DOS FATORES. A pesquisa sugere que esses fatores exercem uma influência significativa nas regiões do cérebro que começam a degenerar precocemente durante o processo de envelhecimento. Essa degeneração precoce pode estar diretamente ligada ao desenvolvimento de demência, enfatizando a importância da atenção aos fatores modificáveis para a prevenção.

Como reduzir o risco de demência?

Para minimizar esse risco, especialistas recomendam intervenções como a diminuição da exposição à poluição do ar, especialmente em áreas com tráfego intenso, a adoção de uma dieta balanceada e a promoção de um estilo de vida saudável para prevenir o desenvolvimento de diabetes, além de limitar o consumo de álcool.

CONTROLE DE FATORES. Além disso, aumentar a conscientização sobre a importância do controle de outros fatores, como pressão arterial e níveis de colesterol, pode ter um impacto significativo. Com uma abordagem proativa, é possível promover um envelhecimento mais saudável e reduzir o impacto dessa condição nas gerações futuras.

O estudo realizado pela Universidade de Oxford não apenas destaca os fatores de risco modificáveis mais críticos, mas também instiga a tomada de medidas preventivas imediatas. A singularidade do estudo reside em sua análise abrangente, considerando a interação entre vários fatores e destacando os mais críticos que podem ser modificados para prevenir a degeneração cerebral associada à demência. 

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