Os rins são muito mais importantes do que se imagina para manter o bom funcionamento do corpo. Eles filtram o sangue e auxiliam na eliminação de toxinas do organismo, além de ter a capacidade de regular a pressão arterial, controlar a quantidade de sal e de água do organismo, produzir hormônios que previnem a anemia e doenças ósseas, dentre outros.
Diante disso, é necessário que se cuide desse órgão para que ele permaneça saudável, no entanto, algumas vezes isso não acontece. Dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia mostram que uma em cada dez pessoas sofre com alguma doença renal. Para ajudar a prevenir, você pode adotar medidas simples, começando pelo cuidado com a alimentação.
Alimentos para evitar
Alguns alimentos são verdadeiros vilões para a saúde dos rins e devem ser evitados. Aqueles do tipo junk food são alguns deles. As carnes processadas, como salsichas, presuntos e linguiças; sucos em pó e biscoitos recheados são ricos em açúcares, sódio e misturas químicas que prejudicam os rins por sobrecarregarem esse órgão.
O sódio, presente no sal de cozinha, sem dúvidas, é um dos mais prejudiciais para a saúde dos rins. O consumo de sal está diretamente associado ao aumento da hipertensão arterial, que contribui para sobrecarregar o funcionamento dos rins. Ao diminuir a ingestão de sódio e alimentos industrializados, o paciente previne a pressão alta e ajuda a preservar a saúde dos seus rins.
Presente em quase tudo, o açúcar também deve ser evitado, pois ele pode levar ao desenvolvimento da obesidade e do diabetes e interferir no bom funcionamento dos vasos dos rins, do coração e do cérebro. Diante disso, é aconselhável que se opte sempre pelo açúcar natural das frutas e evite o consumo de adoçantes artificiais, que podem sobrecarregar os rins.
Sinais de problema nos rins
Em estágio inicial, a Doença Renal Crônica (DRC) costuma ser silenciosa. Quando alcança estágio avançado, esse problema costuma ser grave. Por isso, é essencial que se esteja alerta aos sinais mais sutis de que algo está errado, tais como sangue na urina; Inchaços, principalmente nos pés e tornozelos, podendo evoluir para as coxas; Urina espumosa; Anemia; Desenvolvimento súbito de hipertensão; Perda do apetite, náusea e vômitos; Cansaço e apatia; Palidez não explicada por outras causas; Excesso ou ausência de urina; Cólica renal e Infecção urinária frequente.