De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o número estimado de casos novos de câncer de cólon e reto (ou câncer de intestino) no Brasil, para cada ano do triênio de 2023 a 2025, é de 45.630 casos, correspondendo a um risco estimado de 21,10 casos por 100 mil habitantes, sendo 21.970 casos entre os homens e 23.660 casos entre as mulheres.
Os sinais e sintomas mais comuns são: presença de sangue nas fezes, dor e cólica abdominal frequente com mais de 30 dias de duração, alteração no ritmo intestinal como diarréia ou constipação, emagrecimento rápido e não intencional, além de anemia, cansaço e fraqueza. A chance de cura quando detectado precocemente é alta, entretanto, o que preocupa sobre a condição é sua facilidade para se espalhar para outros órgãos.
A chamada metástase hepática ocorre quando as células cancerígenas do intestino viajam no sangue, através de uma veia que conecta o intestino ao fígado, e se espalham no tecido do fígado, onde elas começam a crescer. O fato de saber identificar os sinais que indicam que o câncer de intestino tenha se espalhado é fundamental para procurar tratamento o quanto antes. Esses sinais geralmente incluem:
- perda de apetite
- náusea e vômito
- perda de peso
- fadiga
- icterícia – pele e olhos amarelados e coceira na pele
- dor abdominal
- febre
- abdômen inchado devido a líquido no abdômen – conhecido como ascite
- tornozelos inchados
Atualmente, existe cura para metástase hepática por meio de diversas abordagens terapêuticas. Estas incluem terapias sistêmicas, tais como quimioterapia, terapia biológica, terapia-alvo e hormonal. O médico também pode recorrer a terapias locais, como cirurgia e radioterapia. Em diversos casos, combinações dessas terapias são utilizadas com o intuito de combater a disseminação das células cancerígenas.
O tratamento é determinado com base no tipo de câncer primário, no tamanho, localização e quantidade de tumores metastáticos. A idade e o estado geral de saúde do paciente também são considerados. É importante destacar que o câncer de intestino pode se originar tanto no cólon (parte do intestino grosso) quanto no reto (a parte final do intestino).
O desenvolvimento do câncer de intestino tem forte impacto da alimentação. Dietas pobres em fibras e o excesso no consumo de alimentos ultraprocessados contribuem para o surgimento da doença. Segundo o Inca, os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer do intestino são: idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal e alimentação não saudável.