“As variantes surgem quando há mutações na cepa original, principalmente na proteína F, que é a responsável por permitir a entrada do vírus na célula humana”, explica o dr. Alberto Chebabo, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).
Atualmente, existem mais de 1.000 variantes da covid-19. Elas são divididas em duas categorias:
Variantes de interesse: quando o vírus sofre mutações que podem levar a um aumento da capacidade de transmissão;
Variantes de preocupação: quando o vírus sofre mutações que permitem determinadas vantagens em relação às variantes anteriores, como aumento da capacidade de transmissão, doença mais grave ou escape imune. É o caso da Alfa, Beta, Gama, Delta e Ômicron.
“Cada mutação gera uma nova variante, mas elas tendem a desaparecer se não tiverem uma vantagem sobre a anterior. É por isso que, entre aquelas chamadas de variantes de preocupação, normalmente há uma substituição. Por exemplo, a Delta substituiu todas as outras e se tornou predominante. Agora é a Ômicron”, explica o dr. Alberto.