A BQ.1 está entre as mais de 300 sublinhagens da variante ômicron que circulam pelo mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 95% dessas sublinhagens são descendentes diretas da BA.5.
De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Europa (ECDC), não há evidência de que BQ.1 esteja associada a uma maior gravidade da infecção do que as variantes BA.4/BA.5 da ômicron.
"O que sabemos é que ela tem alta transmissibilidade, compatível com outros subtipos da variante ômicron, mas, até o momento, pelos dados de outros países, não é de maior gravidade", explica a epidemiologista Ethel Maciel.
A BQ.1 parece escapar mais facilmente da proteção das vacinas (mas isso não significa que as vacinas não protegem, como explicamos mais abaixo). Ela apresenta mutações na proteína spike que dificultam o reconhecimento e a neutralização do vírus pelo sistema imunológico.