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De acordo com o infectologista Tiago Lôbo, a doença está associada ao consumo de peixes como arabaiana, conhecido como olho de boi, e badejo. No entanto, a forma como o animal é contaminado pela toxina que provoca a doença não é consenso entre especialistas.
"A doença ocorre quando a gente consome peixe com uma toxina que provavelmente é associada ao consumo de algas marinhas", disse Lôbo, que trata casos da doença na Bahia.
"A principal teoria é que as algas carregam toxinas, esse peixe come e a toxina fica armazenada na carne do peixe. O paciente acaba sendo intoxicado durante a ingestão e a toxina vai para os músculos", explicou o médico.
No entanto, o médico infectologista Paulo Olzon, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), afirmou que a doença está associada ao acondicionamento dos pescados. "A hipótese principal é a de que, mal conservados, os peixes acabam produzindo uma toxina que tem uma ação direta no músculo, provocando algo chamado rabdomiólise, uma necrose muscular", disse.
As informações são do G1 Pernambuco.