O ganho de massa muscular é o desejo de muita gente, principalmente daqueles que levam a sério a prática de atividade física. No entanto, esse não é um dos feitos mais fáceis de se alcançar, é preciso seguir à risca o passo a passo para chegar a esse objetivo. Nestes casos, a pressa é inimiga do desejo de conquistar músculos grandes e definidos, principalmente se você não seguir o que precisa ser seguido.
“Ganhar massa muscular é um processo crônico, ou seja, é um ajuste muscular que leva tempo para acontecer. Para que a massa muscular aumente de forma significativa é preciso que o treinamento, a alimentação e o descanso estejam muito bem regulados e adequados para este objetivo”, afirma o educador físico Guilherme Almeida e Leme.
Guilherme também faz questão de deixar clara a importância da conexão neural no treino de musculação. Ele afirma que o aluno precisa aprender a adaptar seu corpo aos estímulos realizados no treino, no entanto, isso requer paciência e tempo. Além disso, existe as especificidades de cada pessoa, em que algumas respondem com facilidade e outras nem tanto.
Diante disso, percebe-se que ganhar massa muscular rápido nem sempre é uma tarefa fácil. “Para que o seu organismo responda de forma eficaz aumentando de forma importante o tamanho muscular, leva-se pelo menos de oito a 12 semanas. Sendo que essa resposta é totalmente individual”, adverte.
Outra orientação para esse objetivo
Diante disso, o educador físico reitera a importância de se manter uma boa frequência de treinos, sempre se exercitando com a intensidade e o volume corretos para facilitar a hipertrofia. Outra questão importante é a alimentação, que também deve ser ajustada de acordo com a meta que se deseja alcançar. Caprichar na hidratação também é importante.
“Com todos esses fatores em harmonia, os resultados certamente aparecerão em um espaço menor de tempo. Fuja sempre de métodos que prometem queimar ‘x’ quilos de gordura em poucas semanas ou aumentar ‘x’ cm de braços ou coxas em poucas semanas. Esses chamados se valem de premissas não embasadas na ciência e, via de regra, oferecem formas não saudáveis de se obter resultados. E que podem, inclusive, aumentar a incidência de lesões ou outros problemas de saúde”, finaliza Guilherme Almeida e Leme.