Especialista desmente mitos sobre o aleitamento materno

Para muitas mães, amamentar é um gesto do qual elas não abrem mão e, para isso, recorrem ao conhecimento para não cair nos mitos acerca do assunto

Amamentação | Reprodução/Internet
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Nesta quinta-feira (01), celebramos o Dia Mundial da Amamentação, data que abre a campanha Agosto Dourado e a Semana Mundial de Aleitamento Materno, que ocorre em 120 países, anualmente, de hoje até 7 de agosto.

A proposta da data é promover o aleitamento materno e a criação de bancos de leite, garantindo, assim, melhor qualidade de vida para crianças em todo o mundo. Para muitas mães, amamentar é um gesto do qual elas não abrem mão e, para isso, recorrem ao conhecimento para não cair nos mitos acerca do assunto.

MITOS PRECISAM SER COMBATIDOS

Em entrevista ao O Liberal, a enfermeira Nayra Nunes, consultora em amamentação, afirmou que um dos principais mitos em torno do assunto é a ideia de que amamentar é instintivo.

"Não é bem assim. Mãe e bebê passam por um processo de aprendizagem. Muitas vezes o bebê não faz a pega adequada e acaba machucando e a mãe, sem instrução, dá a mama mesmo com dor, a família também não apoia e a mãe pode acabar se sentindo incapaz. Isso também prejudica o psicológico, a produção e a descida do leite", descreve.

A especialista também desmente outro mito: é o de que o leite materno é fraco, insuficiente para satisfazer o bebê ou que o peito da mulher 'secou' e é preciso dar fórmula. Nayra enfatiza que o leite materno é totalmente capaz de nutrir o bebê com exclusividade até os seis meses de vida e complementarmente à alimentação sólida até os dois anos ou mais.

REDE DE APOIO

Nayra também descreve que existem técnicas de massagem que ajudam na produção e descida do leite e são importantes para serem conhecidas pela mãe. 

"É importante deixar a mãe empoderada com informações para não desistir da amamentação. Se existe um problema, o ideal é procurar ajuda. Se não for na família, que seja uma ajuda profissional", afirma. 

O Dia Mundial da Amamentação atua para informar as pessoas sobre as desigualdades que existem no apoio e prevalência da amamentação; difundir a amamentação como um equalizador para preencher as lacunas na sociedade; envolver indivíduos e organizações para melhorar a colaboração e o apoio à amamentação; e realizar ações para reduzir as desigualdades no apoio à amamentação, concentrando nos grupos vulneráveis.

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