Especialista indica quais são os melhores exercícios para baixar a pressão alta

Cardiologista discute, a partir de artigo científico, quais são as novas descobertas sobre o impacto dos exercícios no controle da hipertensão

Exercícios isométricos | Reprodução/Internet
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Você sabia que a hipertensão é um fator de risco líder para morbidade e mortalidade? A pressão arterial acima dos níveis ideais está associada a um grande risco de doenças cardiovasculares. Um artigo publicado na revista BMJ, traz importantes aspectos para prescrição de exercícios eficientes para melhorar a pressão arterial.

Segundo o artigo, o Brasil, além de outros países de baixa e média renda, possui um aumento constante de casos de hipertensão. Com esses dados, a pesquisa sobre intervenções anti-hipertensivas eficazes continua crítica. 

EXERCÍCIO FÍSICO É UM ALIADO 

O exercício provoca benefícios conclusivos para a saúde cardiovascular e melhora a sobrevivência a longo prazo, com uma associação longitudinal entre atividade física e redução da mortalidade bem documentada.

Análises anteriores em larga escala relataram reduções significativas da pressão arterial sistólica e diastólica (PAS e PAD) de vários modos de exercício. 

Com base em trabalhos anteriores, o treinamento de exercícios aeróbicos tradicional continua sendo a principal abordagem de exercício recomendada para o gerenciamento da pressão arterial em repouso. Pois há vasodilatação periférica pós-exercício. Com a cronicidade do exercício, a tendência é a termos uma pressão mais baixa.

EXERCÍCIOS ISOMÉTRICOS

No entanto, segundo o artigo, as recomendações atuais de exercícios com investigações recentes demonstram modos de exercício mais novos, como treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) para quem pode e gosta e, principalmente, treinamento de exercício isométrico, bem como uma infinidade de novos dados sobre o papel do treinamento de resistência dinâmica independente, além de exercícios combinados.

Os exercícios isométricos, para quem pode, mostram-se muito eficazes para baixar a pressão arterial. Eles devem ser introduzido aos poucos, obedecendo às limitações ortopédicas.

Essas novas perspectivas trazem um arsenal maior e mais eficaz de exercícios no tratamento da doença cardiovascular de mais mata no Brasil e no mundo.

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