A cantora Anitta usou as redes sociais no último dia 6 de junho para compartilhar com seus seguidores como costuma ser a sua rotina de cuidados com a pele. "Joguei no Google 'coisas que são tendências na internet' para descobrir o que vocês estão afim de me ver fazendo aqui. E descobri que a moda é ficar fazendo skincare", iniciou a artista, nos Stories da conta no Instagram que ela usa exclusivamente para falar com fãs brasileiros (@qgdaanitta).
A cantora deu continuidade ao vídeo lavando o rosto e informando que possui uma pele oleosa, com tendência à acne. Devido a isso, Anitta relata que sempre usa sabonetes específicos para combater este problema. E revela ainda qual produto a ajudou a solucionar este problema. "Eu estava cheia de espinhas, aí me levaram em uma médica lá em São Paulo que faz um tônico manipulado, e isso que acabou com as minhas espinhas. Nesse tônico, ela manipula alguns ativos recomendados para quem sofre com esse problema, e é ele que faz a diferença na minha pele, porque foi feito especialmente para mim", completou.
Depois de finalizar esses dois processos de skincare, a artista chamou a atenção ao revelou aos seguidores um creme feito à base do seu próprio sangue. Segundo a cantora, esse produto foi feito nos Estados Unidos. "Agora, eu venho com o creme que tem o meu sangue, que a moça lá de Miami fez para mim. Ela tira o sangue, passa em uma máquina, tira só o plasma e faz um produto com isso. Esse creminho fica na geladeira, porque fora estraga e fica com um cheirinho que não é legal".
Opinião de especialistas
De acordo com o dermatologista Igor Manhães, ainda são bastante controversas as conclusões sobre produtos de cuidados com a pele feitos à base de sangue. "É um assunto que não é muito difundido, justamente por ainda não ter sido profundamente estudado. Então, a apresentação tópica pode não apresentar resultado nenhum".
A médica com pós graduação em dermatologia, Fernanda Nichelle, afirma que devido à falta de fundamentação científica e de consistência de resultados, o Conselho Federal de Medicina (CFM) proibiu o uso de sangue - também conhecido como Plasma Rico em Plaquetas – para fins estéticos no Brasil. "Porém, em países no exterior isso é comum. Eles retiram o sangue do paciente, fazem a separação das plaquetas dos glóbulos vermelhos e, algumas vezes, injetam no rosto do paciente ou no couro cabeludo", destaca a profissional
Por fim, Igor Manhães pede cautela na utilização desta técnica e faz um alerta para as pessoas que se interessaram por ela. "Minha recomendação é, antes de tudo, aguardar estudos que comprovem a eficácia do uso tópico do PRP, porque se trata de algo que envolve uma formulação de alto custo e um complexo processamento".