Atualmente, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a doença, o que representa 6,9% da população nacional. Geralmente, o diagnóstico surge por meio de exames de sangue, no entanto, o diabetes tipo 2, em seu estágio inicial, não apresenta sintomas.
Embora a doença não manifeste sintomas de forma precoce, existem três sinais que podem servir de alerta para a presença silenciosa do problema. Esses sinais, que surgem muito antes do diagnóstico, estão ligados a características da síndrome metabólica que se manifestam por meio de pressão arterial elevada, colesterol alto e obesidade central.
A obesidade central é um dos maiores fatores de risco para doenças cardiovasculares e fica localizada principalmente na parte superior do corpo (gordura visceral). De acordo com o Ministério da Saúde, qualquer medida de cintura de 88 cm ou mais, em mulheres, é indicativa de obesidade central; para os homens, é uma medida de 102 cm ou mais.
Outros sintomas podem surgir sinalizando diabetes, incluindo produção excessiva de urina, sede, candidíase, letargia, visão turva e perda de peso. A melhor forma de prevenir é praticando atividades físicas regularmente, mantendo uma alimentação saudável e evitando consumo de álcool, tabaco e outras drogas. Comportamentos saudáveis evitam não apenas o diabetes, mas outras doenças crônicas, como o câncer.
De qual forma o corpo reage a doença?
Considerada uma condição crônica, a doença ocorre quando o corpo não consegue produzir insulina suficiente ou não consegue utilizá-la adequadamente. A insulina é um hormônio necessário para que as células do corpo possam utilizar a glicose (açúcar) como fonte de energia. Sem insulina adequada, os níveis de glicose no sangue podem ficar elevados, o que pode levar a várias complicações ao longo do tempo. Algumas das consequências do diabetes incluem:
- doenças cardiovasculares
- problemas de visão
- danos aos rins
- danos aos nervos
- problemas de pele
- problemas dentários
Para manter a doença sob controle, mudanças profundas no estilo de vida são necessárias, sobretudo, referentes à alimentação, que deve ser mais natural e saudável, e à prática de exercícios físicos. Detalharemos mais essas mudanças a seguir.
Alimentos permitidos e que devem ser evitados
Um aspecto importante de qualquer dieta para diabéticos é a consistência para manter os níveis de açúcar no sangue controlados. Para isso, estratégias simples podem ajudar.
Evite carboidratos refinados
Os carboidratos são a nossa principal fonte de energia que é obtida, por meio da quebra do açúcar presente nesses alimentos. A principal diferença entre carboidratos refinados – arroz branco, açúcar e farinha branca, por exemplo – e carboidratos complexos, como arroz integral e grãos integrais, está na quantidade de fibras presentes no segundo tipo.
As fibras, por serem mais difíceis do corpo digerir, fazem com que a digestão como um todo fique mais lenta e, com isso, a glicose é liberada aos poucos no sangue e os picos de glicemia, tão perigosos para os diabéticos, são evitados. Os carboidratos não são vilões! O importante é consumi-los com sabedoria.