A ciência tem uma boa notícia para quem não abre mão do famoso cafezinho, a bebida que é a queridinha de muita gente. Os resultados de um nova pesquisa, que foi publicada na revista Cell & Bioscience, e abordada pelo Notícias ao Minuto, mostram que uma dose de cafeína pela manhã pode ajudar a estimular o sistema imunológico, protegendo o organismo contra uma infecção grave provocada pela Covid-19.
Segundo os estudiosos responsáveis pela pesquisa, o estudo teve como base as propriedades do café e os seus vários benefícios para a saúde de quem o consome com frequência. "O café pode inibir as múltiplas variantes da infecção por Covid-19. O café acaba bloqueando a ligação do vírus às várias células", referem os responsáveis.
Desta forma, os estudos apontam que a dieta pode ter um papel relevante para melhorar a proteção contra a doença. De acordo com a pesquisa, para ter benefícios, a pessoa deve consumir uma quantidade que varia de uma a duas xícaras de café diariamente. O estudo mostrou ainda que a eficácia da bebida se mantém mesmo que sejam adicionados leite, açúcar ou até natas.
Outros benefícios
Segundo a nutricionista funcional, Cris Ribas Esperança, em entrevista para o Guia da Cozinha, esta bebida tem qualidades que podem melhorar o desempenho físico e mental de quem o consome. “A cafeína no café é um estimulante natural que pode melhorar o desempenho físico e mental. Desse modo também ajuda a aumentar a energia, a atenção e a concentração”.
Para quem está em luta contra a balança para manter ou perder peso, ele pode ser um aliado, segundo Cris Ribas. “A cafeína pode aumentar a taxa metabólica e ajudar a queimar gordura. Além disso, o café é uma bebida sem calorias, desde que não seja adicionado açúcar ou outros aditivos calóricos”.
O café também pode ser rico em antioxidantes que trazem benefícios à pele. “O café contém vários antioxidantes que podem proteger as células do corpo contra danos causados pelos radicais livres. Alguns estudos sugerem que o café pode ser uma das principais fontes de antioxidantes na dieta ocidental”, comenta a nutricionista.