Estados Unidos tem a saúde mais cara do mundo: veja os valores

Nem todos os países oferecem serviços gratuitos de saúde como o Brasil

Os serviços de saúde em outros países podem ser bem caros | Divulgação/CCOM
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Nem todos os países oferecem serviços gratuitos de saúde como o Brasil, que tem o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), por exemplo. Em muitos países, para se ter qualquer atendimento é preciso pagar e, muitas vezes, um valor bem alto. Esse é o caso dos Estados Unidos, que, apesar de ser uma das economias mais ricas do mundo, tem um dos serviços médicos mais caros do planeta.

Isso foi comprovado pela pesquisa do The Commonwealth Fund, Mirror, Mirror 2021: Reflecting Poorly Health Care in the U.S. Compared to Other High-Income Countries (Espelho, Espelho 2021: Refletindo Mal Cuidados de Saúde nos EUA em comparação com outros países de alta renda, em tradução livre). Apesar de análises mostrarem que sua performance não é satisfatória, comparada com outros 11 países pesquisados, os serviços são muito caros.

Nos Estados Unidos, para tratar uma gripe simples o cidadão pode chegar a pagar até US$ 300 (cerca de R$ 1,5 mil), caso seja preciso uma consulta em domicílio, segundo dados da Omint Seguros. Se o problema for mais complexo, esse valor será bem mais alto. Se for o caso de cirurgias emergenciais, por exemplo, a conta pode chegar a US$ 100 mil (R$ 500 mil), isso sem os gastos com remédios.

“Adoecer nos Estados Unidos pode custar de 5 a 100 vezes o valor do bilhete de um seguro viagem bem estruturado e não temos controle do que pode acontecer”, alerta Tiago Godinho, Gerente de Seguros de Vida Individual e Viagem, em entrevista ao Terra. Por isso, se você vai viajar para o país, é melhor estar preparado para possíveis imprevistos.

Seguro viagem

Quando viajamos, a última coisa que vamos querer planejar é ficar doente e ter que tratar essa doença, mas, por outro lado, colocar isso no orçamento é uma forma de não ter maiores dores de cabeça, principalmente se o destino for um país com os serviços de saúde tão caros como os Estados Unidos. Diante disso, o seguro viagem pode ser uma boa forma de estar preparado em caso de imprevistos.

No Brasil, existem várias opções de seguro viagem, e para contratar o certo é necessário analisar as condições da viagem antes. O especialista Tiago Godinho afirma que, nesse momento, é preciso ter muita cautela. “Existe uma diferença entre ter um seguro e estar protegido de fato. É preciso considerar algumas variáveis na contratação: destino, tipo de viagem, coberturas e capital segurado”, explica.

Ele alerta que é necessário ainda estar atento ao capital segurado, ou seja, o valor máximo da despesa que o seguro cobre. "Um local que possua uma medicina com custo elevado exige que o capital segurado seja mais robusto para cobrir os possíveis gastos em um momento de fragilidade", aponta o especialista. A recomendação de especialistas é uma cobertura de, pelo menos, US$ 60 mil (R$ 300 mil). Os planos do seguro com o melhor custo-benefício custam, em média, R$ 450 para cada viajante.

Valores aproximados de alguns procedimentos e serviços nos EUA:

• Consulta clínico geral: entre US$ 200 (R$ 1 mil) e US$ 300 (R$ 1,5 mil);

• Pronto-socorro: US$ 2 mil (R$ 11 mil);

• Ambulância: entre US$ 400 (R$ 2,1 mil) e US$ 1,2 mil (R$ 6,8 mil);

• Internação (pernoite): entre US$ 3 mil (R$ 11 mil) e US$ 4 mil (R$ 15 mil).

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