Segundo o Atlas de Mortalidade do Instituto Nacional de Câncer (INCA), são registrados anualmente quase 12 mil óbitos por câncer no pâncreas no Brasil. Ele é responsável por cerca de 1% de todos os tipos de câncer diagnosticados e por 5% das mortes relacionadas à doença no país, além de ser o sétimo câncer mais fatal.
Apesar do aumento gradual da sobrevida global dos pacientes, o prognóstico ainda é desfavorável. Os sintomas do câncer de pâncreas geralmente se manifestam quando a doença já está em estágio avançado, tornando o tratamento mais difícil. No entanto, saber identificá-los pode ajudar a obter um diagnóstico precoce de um dos cânceres digestivos mais letais.
FIQUE ATENTO
O câncer de pâncreas ocorre devido a uma alteração no processo normal de regeneração celular dos tecidos que compõem a glândula pancreática, um órgão de 10 a 15 centímetros localizado no abdômen, abaixo do estômago e conectado ao duodeno, conforme descrito no portal do grupo português Lusíadas. Quando a divisão celular não ocorre adequadamente, células anormais surgem e se multiplicam de forma descontrolada, formando tumores.
“O prurido na pele é um sinal de alerta que não deve ser ignorado. Esse sintoma ocorre em cerca de 75% das pessoas com câncer de pâncreas”, diz Deborah Lee, da farmácia online Dr.ª Fox, em declarações ao Daily Express.
OUTROS SINTOMAS
É importante estar atento a outros sintomas, especialmente se houver fatores de risco como tabagismo, consumo excessivo de álcool, obesidade e alimentação rica em gorduras. Entre eles estão:
- Icterícia;
- Urina escura;
- Fezes claras;
- Dor abdominal que pode irradiar para as costas;
- Problemas digestivos;
- Falta de apetite e perda de peso;
- Cansaço e astenia;
- Aumento da vesícula biliar;
- Formação de coágulos sanguíneos;
- Alterações no tecido adiposo;
- Diabetes.
PREVENÇÃO
É importante que todas as opções de tratamento sejam discutidas com o médico, bem como seus possíveis efeitos colaterais, para tomar a decisão que melhor se adapte às suas necessidades. Alguns itens devem ser considerados, como idade e expectativa de vida, outras condições de saúde, estadiamento da doença, se a cirurgia pode (ou não) retirar todo o tumor, e, probabilidade de cura da doença.
Se possível, procure uma segunda opinião. Isso pode lhe trazer mais informações adicionais e poderá ajudá-lo a se sentir mais confiante sobre o tratamento que escolher.