O refluxo gastroesofágico é mais comum do que se imagina. Atualmente ele atinge aproximadamente 25 milhões de brasileiros, segundo Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD). Caracteriza-se como refluxo o retorno do conteúdo do estômago para o esôfago em direção à boca. O problema pode aparecer em qualquer fase da vida do indivíduo e ocorre por causa de problemas na anatomia do músculo que liga o esôfago ao estômago.
Essa condição costuma se manifestar com sensação de azia, arrotos constantes, dor no tórax e bolo na garganta. O nutrólogo Tasso de Carvalho afirma que é importante que se trate o problema adequadamente. “O refluxo gastresofágico pode causar complicações como esofagite, úlcera esofágica, esôfago de Barrett e até câncer de esôfago”, afirma o médico.
Consumir bebidas gasosas
Se você tem refluxo, alguns hábitos precisam ser abandonados para que o problema não se agrave. O primeiros deles é parar de consumir bebidas gaseificadas. Elas são um dos piores vilões do esôfago. Quando os gases entram em contato com o órgão, eles contribuem para o aumento da pressão dentro do corpo. No estômago, eles contribuem para irritar o trato digestivo.
Café em excesso
Se ingerida de forma habitual por pessoas que têm refluxo, a cafeína é bastante prejudicial e pode agravar os sintomas. As bebidas ricas nessas substâncias, como o chá mate, café e outras, prejudicam a mucosa gástrica e favorecem o relaxamento da esfíncter do esôfago, facilitando que o ácido do estômago volte, causando a sensação de queimação.
Comer chocolate sempre
O chocolate também é um dos vilões de quem sofre com refluxo. Rico em gorduras, cafeína e teobromina, ele irrita a mucosa do estômago e facilita o relaxamento da esfíncter do esôfago. Quem não abre mão dessa guloseima, no entanto, não precisa deixar de consumi-lo, mas deve optar por pequenas quantidades e em uma frequência menor de consumo.
Ingerir bebidas alcoólicas
As bebidas alcoólicas, assim como o tabagismo, também são prejudiciais ao sistema digestivo e podem trazer problemas sérios com o tempo. O álcool e o fumo contribuem para o enfraquecimento do esfíncter a longo prazo, podendo tornar esse problema irreversível. Quando o assunto é álcool, as bebidas gaseificadas como as cervejas são ainda piores.