Estudo revela chá popular que é poderoso para reduzir o açúcar no sangue

Esse é um chá comum, que muitos têm em casa, e pode ser um importante aliado contra o açúcar no sangue

Chá | Reprodução/Internet
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Uma pesquisa revela perspectivas promissoras para pacientes com diabetes ao sugerir que o consumo regular de chá de camomila pode ajudar a controlar os níveis de glicose no sangue. Conduzido por pesquisadores da Universidade de Ciências Médicas de Tabriz, no Irã, e publicado na revista Complementary Therapies in Medicine, o estudo aponta para um método complementar no manejo da doença.

A pesquisa analisou 15 estudos sobre os efeitos do chá de camomila em pacientes com diabetes e suas complicações. Quatro desses estudos examinaram o impacto da camomila nos perfis lipídicos, mostrando que a planta pode ajudar a combater a dislipidemia, uma condição com níveis elevados de gordura no sangue. Além disso, seis estudos evidenciaram que a camomila é eficaz na redução do estresse oxidativo, uma condição frequentemente associada ao diabetes.

Chá de camomila e complicações do diabetes

Ao analisar as complicações associadas ao diabetes, incluindo aspectos renais e hepáticos, a pesquisa demonstrou que a camomila reduz significativamente os efeitos negativos da doença em comparação com os grupos de controle.

A análise revelou que os pacientes que consumiram o chá de camomila apresentaram reduções significativas nos níveis médios de açúcar no sangue. Além disso, houve melhorias nos níveis de insulina e na resistência à insulina. Foi observada uma redução de 11% nos níveis de açúcar no sangue em relação ao grupo placebo.

Resultados positivos

Os pesquisadores destacaram que o uso de diferentes preparações de camomila, como chá e extratos aquosos, pode ser benéfico para o controle glicêmico. Esses resultados fornecem uma base sólida para a investigação adicional dos benefícios da camomila no tratamento do diabetes.

Além disso, sugerem que a camomila pode se tornar uma opção valiosa de tratamento complementar, auxiliando na regulação dos níveis de glicose e, assim, promovendo uma melhor qualidade de vida para aqueles que convivem com a doença.

No entanto, a adoção de tratamentos alternativos ou complementares deve ser feita com cautela e orientação médica para não comprometer o tratamento principal ou causar interações medicamentosas indesejadas.

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