Glaucoma pode levar à cegueira irreversível com danos ao nervo óptico

26 de maio é o Dia Nacional do Glaucoma. Hipertensão ocular e variáveis genéticas são os principais fatores de risco da doença, que costuma ser silenciosa.

Walda Eulálio Santos | Divulgação
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

Você sabe o que é o glaucoma? A doença ocular pode levar a danos irreversíveis aos olhos, causando a cegueira permanente. Por isso, no dia 26 de maio é lembrado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma. Uma simples visita ao oftalmologista pode evitar o agravamento da condição, que embora não tenha cura, pode ser tratada e evitar consequências mais sérias.

O glaucoma acontece, geralmente, em decorrência do aumento da pressão intraocular, levando a lesões em estruturas importantes dos olhos. A doença muitas vezes não apresenta sintomas, além da perda gradual da visão. Por isso, quanto mais cedo o diagnóstico, melhor.

Exames podem identificar precocemente o glaucoma, aponta Walda Eulálio Santos. Crédito: Divulgação.

A doença, embora aconteça em todas as idades, é mais comum em idosos. Além disso, existem outros fatores de predisposição à condição. "O glaucoma é uma doença ocular que afeta o nervo óptico, levando à cegueira irreversível. Existem alguns fatores de risco, como a pressão intraocular elevada, histórico familiar de glaucoma, além de pessoas negras, que também são mais propensas à doença", revela Walda Eulálio Santos, médica oftalmologista com especialidade em retina.

A profissional da saúde explica que o cuidado preventivo é a melhor arma contra o glaucoma. "É uma doença que não tem cura, mas tem controle. Então é preciso visitar regularmente o oftalmologista, porque quando o glaucoma é descoberto precocemente, é possível evitar danos irreversíveis à visão", acrescenta Walda Eulálio Santos.

A médica oftalmologista recomenda ir ao oftalmologista com frequência. Crédito: Divulgação.

Segundo recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), jovens e adultos devem ir ao médico oftalmologista pelo menos uma vez ao ano. No caso de pessoas com mais de 60 anos, a frequência deve dobrar, sendo recomendada a vista ao especialista pelo menos a cada semestre. No Brasil, estima-se que mais de 150 mil pessoas convivam com a doença.

Carregue mais
Veja Também
Tópicos
SEÇÕES