Foi sancionada na quarta-feira, dia 31 de março, pelo governador de Nova York, Andrew Cuomo, o projeto de lei que legaliza o uso recreativo da maconha e tinha sido aprovado na véspera pelos legisladores estaduais. Com a iniciativa endossada pela Assembleia Legislativa e pelo Senado do estado, onde os democratas de Cuomo são maioria, Nova York se junta a outros 14 estados americanos — mais o Distrito de Colúmbia — que já permitem esse uso de cannabis.
“Esta legislação histórica oferece justiça às comunidades há muito marginalizadas, promove uma nova indústria que fará crescer a economia e estabelece garantias de segurança substanciais para as pessoas”, disse Cuomo em um comunicado.
O gabinete do governador disse a medida poderia gerar cerca de US$ 350 milhões por ano em impostos e criar dezenas de milhares de empregos, além de destinar 40% da receita tributária para comunidades negras e latinas, cujos membros foram detidos desproporcionalmente por acusações relacionadas à maconha, de acordo com a imprensa americana.
A lei permitirá que pessoas com mais de 21 anos comprem cannabis e cultivem plantas para seu consumo pessoal, com um plano de parte dos fundos arrecadados para tratamento e educação contra drogas. Nova York também eliminará automaticamente os registros de pessoas anteriormente condenadas por crimes relacionados à maconha que não serão mais punidas.