LEUCEMIA: Os sintomas da doença que acomete filha de Roberto Justus

Filha do apresentador Roberto Justus está enfrentando um quadro de leucemia mieloide aguda (LMA)

A leucemia tem estimativa de mais de 11 mil casos no Brasil entre 2023 e 2025, segundo informações da publicação Estimativa 2023 do INCA | Reprodução: Internet
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A filha do empresário e apresentador Roberto Justus, Fabiana Justus, revelou em suas redes sociais nesta última quinta-feira (25) que foi diagnosticada com leucemia mieloide aguda (LMA). Na publicação, a influenciadora conta que sintomas apareceram de forma súbita, o que é uma característica da condição. “O nome assusta, tudo assusta”, diz em vídeo.

Fabiana Justus foi internada com dores nas costas e febre — a rapidez com que os sintomas da leucemia surgem impactam na condução do tratamento. Sendo o câncer mais frequente entre o público infanto-juvenil, segundo especialistas, a leucemia tem estimativa de mais de 11 mil casos no Brasil entre 2023 e 2025, segundo informações da publicação Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil, lançada pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA).

“Já internei, fiz o exame para entender o que era, coloquei o cateter e comecei a quimioterapia. Sei que não vai ser fácil, mas estou muito positiva e confiante, minha família também, meus amigos e, principalmente, meus médicos. Me deram muita confiança, falaram que são altas as chances de cura”, afirma.

A condição que atinge a filha de Roberto Justus é dividida em dois subtipos: aguda e crônica. A primeira ocorre rapidamente, com sintomas fortes, enquanto a segunda manifesta poucos sinais e, em geral, só é descoberta em estágios avançados. Ambas, porém, fragilizam o sistema imunológico.

O tipo de leucemia que atinge influenciadora é a LMA, que começa na medula óssea e pode se espalhar para outras partes do corpo. A medula óssea é responsável por produzir células do sangue, como plaquetas, leucócitos e hemácias, além de células-tronco. Na LMA, as unidades sofrem mutações genéticas e não conseguem amadurecer, além de passarem a se multiplicar descontroladamente.

Chances de cura

Quando diagnosticado em estágio inicial, as chances de cura são maiores porque a doença ainda não se espalhou. Uma vez que as células cancerígenas se acumulam na medula óssea, elas são liberadas na corrente sanguínea e se proliferam muito rapidamente. Por isso, a leucemia pode atingir outros órgãos, como fígado, baço ou sistema nervoso central. O diagnóstico pode ser feito após a realização de exames de sangue, punção lombar e biópsia da medula óssea.

Sintomas

  • Anemia, que é a quantidade de glóbulos vermelhos inferior ao normal;
  • Sensação de fraqueza e mal-estar geral;
  • Palidez e dor de cabeça, que são causados pela anemia;
  • Hemorragias frequentes caracterizadas pelo sangramento nasal fácil e aumento da menstruação;
  • Ocorrência de grandes hematomas mesmo em pequenas pancadas;
  • Perda do apetite e emagrecimento sem causa aparente;
  • Ínguas inchadas e doloridas, principalmente no pescoço e virilha;
  • Infecções frequentes;
  • Dor nos ossos e articulações;
  • Febre;
  • Falta de ar e tosse;
  • Suor noturno exagerado, que chega a molhar a roupa;
  • Desconforto abdominal causado pelo inchaço do fígado e do baço.

Tratamento

Como na maioria dos quadros de tumor, o tratamento para leucemia mieloide aguda começa, na maioria das vezes, com quimioterapia. O procedimento mata as células cancerígenas, mas também acaba atingindo as saudáveis — nesse período, o paciente fica com poucas células de defesa e, por isso, sente fadiga, cansaço e anemia, além de ficar vulnerável a infecções. Em alguns casos, o indivíduo também recebe terapia-alvo nesta parte do tratamento.

Na segunda fase da terapia, a de consolidação, células saudáveis começam a ser produzidas e o paciente percebe melhora dos sintomas. Em muitos casos, é feito um transplante de células tronco (do próprio paciente ou de um familiar compatível) para estimular a reposição das células.

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