Recentemente, Anitta revelou em suas redes sociais que adotou uma prática já utilizada por diversas famosas, como a norte-americana Kim Kardashian, conhecido popularmente como lifting de vampiro ou PRP (plasma rico em plaquetas). O tratamento consiste em retirar uma quantidade grande de sangue do braço e com a ajuda de uma máquina centrífuga, esse plasma é tratado para retirar as plaquetas.
Após o procedimento, com uma agulha bem fina, o conteúdo é colocado em todo o rosto. O procedimento é feito com uma pomada anestésica para suportar a dor. Ele é utilizado para crescimento capilar e rejuvenescimento da pele. Anitta também adotou uma pomada para passar no rosto e nas região íntima diariamente, que tem seu sangue como um dos componentes. Entretanto, o tratamento não é indicado para a área íntima.
“Eu passo também esse creme que a doutora de Miami fez com o meu sangue. Ele precisa ficar na geladeira, porque como tem o meu sangue, se não ficar gelado ele estraga e fica com um cheirinho que não é muito bom”, revelou a artista em um vídeo publicado em suas redes sociais.
No entanto, o tratamento para a pele não é validado oficialmente pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), apenas para casos experimentais de estudo. Em entrevista ao GLOBO, o dermatologista Alan Ost, afirma que o procedimento é eficaz e tem estudos nacionais e internacionais que mostram a eficiência da prática adotada pela poderosa.
“O PRP tem vários artigos científicos publicados comprovando a sua eficácia tanto aqui no Brasil quanto no exterior, mas esses artigos se referem a sua eficácia quando realizados em consultório médico já que é um procedimento que exige todos os cuidados para não haver contaminação. Para uso tópico, como em cremes e loções, não há evidências que realmente funcionem, mas também não causam malefícios”, afirma o especialista.
O dermatologista afirma que o procedimento já é liberado em outros países e que a tendência é que o Brasil “caminhe para ser aprovado e liberado em breve”. Em nota, o CFM disse que "considera o procedimento como experimental, só podendo ser usado como experimentação clínica, dentro do sistema CEP/CONEP. Esse e outros temas são constantemente monitorados por meio de comissões e câmaras técnicas que avaliam estudos, pesquisas e revisões bibliográficas". A proposta pode ser encaminhada para análise se for identificado "indícios que justifiquem mudanças nas regras em vigor".