Maíra Cardi vai perder parte da bochecha após harmonização mal sucedida; entenda

A influenciadora digital compartilhou com seus seguidores no TikTok que uma parte do seu rosto está necrosando, devido a um procedimento de harmonização facial

Maíra Cardi | Reprodução/Internet
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A influenciadora digital Maíra Cardi, de 41 anos, compartilhou com seus seguidores no TikTok que está enfrentando um momento difícil na sua vida pessoal. Ela contou que o uso de polimetilmetacrilato (PMMA), substância empregada em procedimentos de harmonização facial e corporal, resultou em uma inflamação permanente em seu rosto.

“Isso faz com que você vá perdendo a circulação e necrosando. É muito irresponsável dos profissionais fazerem esse procedimento. Vou ter que fazer uma cirurgia e arrancar um pedaço da bochecha porque está gravíssimo [...] Graças a Deus, fiz em minúsculas quantidades, mas ainda assim foi suficiente para me deformar”, afirmou Maíra, que contou que o procedimento foi realizado em 2009.

O que é PMMA?

O Polimetilmetacrilato, ou PMMA, é uma substância sintética amplamente utilizada na medicina e odontologia devido à sua resistência e estabilidade. No entanto, seu uso em procedimentos estéticos gera preocupações e controvérsias, especialmente pelos riscos de complicações graves.

Em tratamentos estéticos, o PMMA é aplicado como preenchimento permanente para adicionar volume em áreas do rosto e corpo. Contudo, sua permanência no organismo pode ocasionar diversas complicações a longo prazo. “O PMMA não é indicado para preenchimentos estéticos, exceto em casos muito específicos, como para tratar a lipodistrofia em pacientes com HIV/AIDS”, alerta o dermatologista Lucas Miranda, em entrevista ao Terra Você.

Por que o PMMA é arriscado?

As complicações associadas ao uso de PMMA em procedimentos estéticos são diversas e podem ter consequências graves. Segundo o dermatologista, o uso dessa substância apresenta riscos significativos, como inflamação, formação de nódulos, necrose tecidual e até risco de morte, devido a complicações graves, como embolia pulmonar.

Essas reações adversas são provocadas pela permanência do PMMA no organismo e pelas respostas biológicas que o corpo pode desenvolver contra o material. O biomédico Thiago Martins explica que as propriedades físico-químicas do PMMA podem influenciar diretamente as reações biológicas no corpo, aumentando o risco de complicações.

“O tamanho das partículas, a pureza e a estabilidade química do PMMA são fatores cruciais para evitar reações adversas. Impurezas no material, por exemplo, podem intensificar processos inflamatórios ou reações alérgicas”, conta ao Terra Você.

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