Mais perigosa? Conheça nova subvariante da Covid-19 que circula no Brasil

Brasil teve um novo pico de casos de covid-19 após a chegada de nova subvariante

Essa nova cepa do vírus não está circulando apenas em terras tupiniquins, mas também já foi identificada em vários países | Reprodução: Internet
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Nesta quarta-feira (6), o Ministério da Saúde recomendou que as pessoas com mais de 60 anos e as imunossuprimidas tomem uma nova dose de reforço da vacina bivalente para aumentar a imunidade contra a Covid-19. O pedido vem após um aumento repentino de casos em meio a uma nova subvariante do vírus no Brasil.

Identificada pela primeira vez no país em novembro deste ano, a subvariante JN.1 foi responsável por um aumento de casos no Ceará, com maior predominância na capital de Fortaleza. De acordo com exames de sequenciamento, 80% das amostras do vírus coletadas em testes no estado são de cepa. 

Essa nova cepa do vírus não está circulando apenas em terras tupiniquins, mas também já foi identificada em vários países, incluindo Estados Unidos, Islândia, Portugal, Espanha e Holanda. Ela corresponde a 3,2% dos registros em todo o mundo, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) monitora o seu crescimento. Ela é classificada como “sob investigação” deste setembro.

Como funciona a JN.1?

A subvariante é descendente da variante Pirola (BA.2.86) e tem como característica uma mutação adicional na proteína spike, usada pelo vírus para se ligar às células humanas. Alguns dados sugerem que a Pirola pode ser mais transmissível do que as variantes anteriores. 

O aumento de casos em outros países é um indicativo de que o mesmo possa ocorrer com a JN.1, mas esta característica ainda não está comprovada. “Observamos uma dispersão ampla em outros locais, o que pode apontar nesse sentido”, afirma o virologista Fernando Spilki, da Universidade Feevale e coordenador da Rede Corona-Ômica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

Sintomas

Segundo as informações coletadas sobre a nova cepa, não sugerem que a JN.1 cause sintomas diferentes dos provocados pelas variantes anteriores ou seja responsável por quadros graves. Um relatório do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA aponta que os sintomas podem incluir:

  • Febre ou calafrios;
  • Tosse;
  • Falta de ar ou dificuldade em respirar;
  • Fadiga;
  • Dores musculares ou no corpo;
  • Dor de cabeça;
  • Nova perda de paladar ou olfato;
  • Dor de garganta;
  • Congestão ou coriza;
  • Náusea ou vômito e
  • Diarreia.
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