Mau hálito: 90% dos casos têm como origem causas bucais e não estomacais

O diagnóstico pode ser feito por meio de um exame chamado Oralchroma, capaz de medir os três principais gases causadores do mau hálito

Mau hálito pode ser diagnosticado através de exame | reprodução internet
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A halitose ou mau hálito é uma alteração que atinge aproximadamente 40% da população brasileira. Esses é um dado da Associação Brasileira de Pesquisas dos Odores Bucais.

Segundo a especialista em halitose Dra. Lígia Maeda, ao contrário do que muitas pessoas imaginam, a origem do mau hálito não é estomacal, mas sim bucal, e ele pode ser diagnosticado após um exame que é feito de forma rápida e precisa.

Odor desagradável

Segundo a médica é preciso  ficar atento aos sinais que vem do organismo. "A halitose é a situação em que a pessoa exala um odor desagradável pela boca ou pela respiração. Na maioria das vezes, ela tem causa multifatorial, mas em 90% dos casos, é proveniente da boca", alerta a especialista.

O diagnóstico pode ser feito por meio de um exame chamado Oralchroma, capaz de medir os três principais gases causadores do mau hálito em apenas oito minutos. Ele também auxilia no tratamento e acompanhamento do problema.

Mau hálito atinge grande parte da população/Divulgação

Como prevenir a halitose?

O mau hálito pode ser considerado um problema de difícil diagnóstico quando tentamos identificá-lo sozinhos, já que o olfato se "acostuma" com os odores. Por isso, o próprio indivíduo não costuma sentir o cheiro que exala.

Tratamento

De acordo com a Dra. Lígia, os tratamentos da halitose são individualizados e direcionados para cada causa, de acordo com o diagnóstico do paciente. Na maioria dos casos, eles são contínuos e contam com acompanhamento multidisciplinar.

A médica alerta que adiar o diagnóstico e o tratamento podem ser ainda mais prejudiciais à saúde e à autoestima da pessoa. A negligência pode levar ao agravamento do problema.

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