O brasileiro está transando menos. Basta conversar com pessoas solteiras ou até mesmo casadas para constatar que a vida sexual deu uma esfriada. Mas isso não é apenas uma percepção. A redução da frequência sexual foi constada em pesquisa do Datafolha.
De acordo com o levantamento, cerca de 30% dos entrevistados mantiveram a frequência sexual após a pandemia. Somente para menos de um quinto, o número de relações aumentou. O principal motivo apontado para a falta de desejo sexual é a crise sanitária, que desencadeou também uma crise econômica e social.
De acordo com especialistas, a pandemia tem afetado tanto o emocional das pessoas, que tem contribuído para a queda da líbido. Várias pesquisas mostram aumento de sintomas de ansiedade, de estresse e depressão.
A explicação é que, quando estamos estressados, ocorrem variações hormonais, como a queda da testosterona, que prejudicam o desejo sexual. Além disso, o aumento da adrenalina prejudica a ereção e a lubrificação da vagina.
OUTRAS PESQUISAS
Mas não são só os brasileiros que estão transando menos. Dados de pesquisadores do Instituto Karolinska, na Suécia, apontam que entre os homens de 18 a 24 anos, a proporção dos que transam ao menos uma vez por semana caiu de 51,8% para 37,4%.
Entre as mulheres da mesma faixa etária, os dados também não são nada animadores. O percentual caiu de 66,4% para 54,2%.
Na faixa etária de 25 a 34 anos, o percentual caiu de 65,3% para 50,3% para homens e de . E a 66,4% para 54,2% para mulheres.
Se está difícil para os solteiros transarem, a situação dos casados é ainda pior. O percentual de homens casados que transam toda semana caiu de 71,7% para 57,7%. Já o percentual das mulheres caiu 69,1% para 60,9% .