A micose costuma afetar algumas partes do corpo como a pele, unhas e couro cabeludo. Se não tratada da forma correta, essa infecção causada pelo fungo pode ser disseminada pelo corpo, prejudicar a saúde do indivíduo, como também expor a região atingida aos agentes causadores de outras doenças infecciosas. Segundo estudos, cerca de 8% da população pode ter onicomicose, nome dado à micose que afeta especificamente as unhas das mãos e dos pés.
É importante realizar o tratamento das micoses, já que o problema pode gerar certos riscos aos pacientes. O dermatologista da clínica Dmi Lauro Rodolpho cita alguns tipos de micose que se manifestam no corpo humano.
“A micose mais comum é a candidíase, uma inflamação que provoca descamação na pele e cria vermelhidão, principalmente nas áreas de dobras da virilha, axila ou abaixo das mamas. Esse tipo de micose é na maioria das vezes visível. A segunda mais comum é a actínia, que apresenta características parecidas com a candidíase, mas exibem relevo na periferia da pele. Existem também micoses não visíveis, uma delas é na área genital da vagina, que fica por dentro do órgão e apresenta corrimento”, explica.
A pitiríase versicolor é um tipo de pano branco, que se concentra em regiões mais suadas e manifesta manchas claras na pele como na região do dorso, nuca, axila, no rosto e no colo. “O tratamento pode ser demorado, dependendo do estilo de vida do indivíduo. Se a pessoa tiver um estilo de vida que sua muito e pele oleosa, o fungo consegue ficar mais resistente. Na maioria das vezes, o tratamento é fácil e pode ser feito com medicamento antifúngicos tópicos ou orais com uso de spray, sabonetes e shampoos. Se for muito disseminado, nós recomendamos remédios orais, mas pequenos hábitos como secar-se muito bem após o banho, principalmente as dobras de pele e entre os dedos ajudam a evitar a doença”, finaliza o especialista Lauro Rodolpho.