Monkeypox: ator pornô compartilha fotos de evolução das feridas

Infectado em julho deste ano, o ator Silver Steele documentou principal sintoma provocado pela varíola dos macacos

varíola do macaco | Reprodução - Instagram
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O ator pornô norte-americano Silver Steele recebeu o diagnóstico de varíola dos macacos no início de julho e decidiu compartilhar a evolução da doença em suas redes sociais.

Morador da cidade Houston, no Texas, Steele relata que sentiu os primeiros sintomas por volta do dia 11 de julho, quando pequenas manchas brancas parecidas com espinhas começaram a aparecer ao redor da boca dele. “Achei que fossem queimaduras de navalha”, afirmou em seu perfil pessoal.

Em seguida, as manchas foram se transformando em grandes e dolorosas bolhas vermelhas. “Nem todo mundo apresenta sintomas exatamente da mesma maneira, mas me disseram que o meu caso é um exemplo ‘clinicamente perfeito'”, publicou em seu Instagram.

Ator faz apelo para que as pessoas não sejam preconceituosas com os infectados pela varíola dos macados. (Foto: Reprodução - Instagram)

Nas postagens, Steele pede que as pessoas sejam mais solidárias com àqueles que se infectaram e que não os discriminem. “Só estou pedindo a todos que sejam um pouco mais compassivos e entendam que, se é difícil olhar de fora [para as feridas que ele tinha na boca], imagine como é tê-las”, afirmou.

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Varíola dos macacos

Além das feridas, a monkeypox causa dores no corpo, febre, inchaços e linfonodos. Outros sintomas são exaustão, calafrios e dor de cabeça.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a doença é transmitida, principalmente, pelo contato com os fluídos corporais de lesões na pele ou nas superfícies internas de mucosas, como a boca e a garganta. Também pode ocorrer a contaminação por gotículas respiratórias ou objetos que tenham sido usados por um paciente.

Um estudo sobre o surto atual divulgado em julho afirma que 95% das infecções ocorreram durante o contato sexual, ainda assim a doença não é considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST), pois ainda não foi encontrado vírus ativo no sêmen dos pacientes.

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