Mulher morre de meningite em SP; como ocorre a transmissão?
- Mulher morre de meningite em São Paulo
A inflamação das membranas que envolvem o cérebro, chamadas meninges, pode ser causada por bactérias, vírus, fungos e parasitas
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A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo confirmou a morte de uma mulher, de 42 anos de idade, por meningite. Ela era moradora da região que abrange a Vila Formosa e o Aricanduva, dois bairros da zona leste da capital. Esse é um dos cinco casos de meningite meningocócica do tipo C registrados no período de 16 de julho a 15 de setembro. Além da mulher, os demais casos foram registrados em um bebê de 2 meses e em adultos de 20, 21 e 61 anos de idade.
Segundo a prefeitura, imediatamente após as notificações dos casos foram desencadeadas ações de prevenção e controle pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa).
Considerada um desafio de saúde pública, a meningite consiste na inflamação das membranas que envolvem o cérebro, chamadas meninges. A doença pode ser causada por bactérias, vírus ou fungos, sendo a meningite bacteriana a de maior impacto global.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que a meningite é uma doença devastadora, com alta taxa de letalidade, que pode levar a graves sequelas a longo prazo. Estima-se que mais de 5 milhões de pessoas são afetadas pela meningite anualmente em todo o mundo, sendo que a cada dez pacientes, um morre em decorrência da doença e outros dois ficam com sequelas. Segundo a OMS, cerca 10% das pessoas que contraem a meningite bacteriana têm complicações graves.
De acordo com o Ministério da Saúde, a meningite é considerada uma doença endêmica no Brasil. Nesse contexto, são esperados casos ao longo de todo o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais. Segundo a pasta, a ocorrência das meningites bacterianas é mais comum no período do outono e inverno, enquanto os casos da doença causados por vírus são mais comuns primavera e no verão.