Nos últimos meses, a professora Amy Haigh, de 27 anos, passou por uma das experiências mais traumáticas de sua vida, a jovem mulher descobriu depois de muito tempo se queixando de uma dor no joelho, que o incômodo na verdade se tratava de um câncer ósseo. Natural da Nova Zelândia, Amy Haigh contou em seu relato ao jornal americano Daily Mail, como foi para ela o processo de decobrir a doença, até o fim de seu tratamento.
Amy conta que em março de 2022 havia sofrido um acidente, no qual a professora teria caído enquanto andava a cavalo. Ela explica que inicialmente não procurou nenhum atendimento médico, até perceber que seu joelho estava inchado e começar a sentir fortes dores enquanto praticava seus exercícios matinais na academia.
A jovem contou em seu depoimento que depois de um tempo do acidente, a mesma teria tentado de várias formas dierentes achar algum método para aliviar as dores que sentia no local, incluindo a prática de fisioterapia, quiropraxia e osteopatia. A professora afirma que só descobriu a real causa de seu incômodo depois de realizar uma ressonância magnética que mostrou a presença do tumor cancerígeno.
A mulher então foi diagnosticada com osteossarcoma, um tipo de câncer ósseo que ocorre principalmente em jovens e adultos, entre 16 e 27 anos. O câncer também possui o histórico de atingir os ossos longos do corpo, sendo mais comum no fêmur e na tíbia.
“Vivia um estilo de vida muito ativo e saudável e nunca tive problemas de saúde além de um resfriado ocasional. Treinava na academia desde 2019, era uma ávida amazona, passava os fins de semana passeando com meus cachorros ou na praia, e meu trabalho era bastante exigente fisicamente”, lembra Amy.
Durante entrevista, Amy contou que para ela, a notícia teria vindo como um baque muito forte, deixando-a inconsolável.“Chorei no meu carro todos os dias, chorei na hora do almoço e no banheiro. Fiquei horrorizada por ser câncer, mas também houve algum alívio porque já tentava descobrir a causa dessa dor no joelho há muito tempo. Eu sabia que tinha algo errado e, infelizmente, estava certa”, disse ela.
A professora afirmou ter passado ainda por duas sessões de quimioterapia e ter ficado duas semanas internada na UTI, no final de outubro do ano anterior. Em janeiro de 2023, ela conseguiu realizar uma cirurgia em sua perna, que ela afirma ter durado cerca de oito horas, para remover uma parte de seu fêmur que estava com o tumor. Amy foi considerada totalmente curada do câncer ainda em março desde ano.
A professora ainda relatou que teve de se afastar de seu cargo de docente e desde então, ela conta que começou a fazer terapia para aprender uma forma de lidar com as limitações de sua mobilidade que agora se encontra um pouco reduzida por conta do câncer.
“Saí disso com uma visão totalmente nova do mundo. Tem que haver uma fresta de esperança para tudo isso. Mesmo tendo passado por tantas coisas, ainda posso ver o lado bom da minha experiência. Minha família, meus amigos e meu namorado me apoiaram incrivelmente“, conta.