O Outubro Rosa é uma campanha que tem como foco a conscientização da sociedade, sobretudo mulheres, sobre o câncer de mama e a importância do autoexame. Mas a prevenção dessa doença passa pela escolha de um estilo de vida saudável e isso, segundo a nutricionista Deise Doi, passa pela adoção de uma alimentação nutritiva e balanceada.
"O autoexame é extremamente importante e fundamental para iniciar o tratamento o quanto antes, mas não é capaz de prevenir que a doença apareça. Para isso, é preciso manter uma alimentação anti-inflamatória pelo menos 80% do nosso tempo de vida", afirma, em entrevista ao Terra. A profissional afirma que isso é fundamental para suprir as necessidades de vitaminas do corpo, assim como de minerais e antioxidantes.
"Eventuais momentos de estresse, insônia, intoxicações, decepções, frustrações e até mesmo a má administração de medicamentos são extremamente prejudiciais ao organismo, principalmente a longo prazo. Essas situações que parecem cotidianas são capazes de comprometer todo o sistema de defesa do corpo humano", destaca.
A nutricionista ressalta que os alimentos anti-inflamatórios são fontes de nutrientes específicos dos quais o corpo necessita, como vitaminas C e E, antioxidantes. Eles suprem também minerais, como selênio, zinco, magnésio e cálcio; além do ômega-3, todos eles fundamentais para o bom desempenho do sistema de defesa do organismo.
A necessidade da conciliação com exercício físico
Outra atitude que também ajuda a prevenir doenças, inclusive o câncer de mama, é a prática regular de atividade física. "É preciso elevar o ânimo diário para praticar exercícios físicos, os quais são capazes de elevar a imunidade, a detoxificação e a auto estima. Portanto, nesse mês de outubro e nos próximos onze que estão por vir, adotar essas filosofias fará com que o autoexame seja apenas mais um hábito saudável, e não um momento de espanto", encerra.
Números preocupam
O câncer de mama é um dos tipos mais frequente de câncer em mulheres, após o câncer de pele, e também pode acometer homens sendo mais raro, representando apenas 1% do total de casos da doença. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer – INCA, 73.610 mil mulheres serão diagnosticadas com câncer de mama no Brasil no ano de 2023.