Além do formato e da consistência, é fundamental ficar atento à cor. A tonalidade amarelada, por exemplo, pode sinalizar uma dificuldade no processamento de gorduras ou distúrbios no pâncreas. Já as esbranquiçadas apontam paraalterações no fígado.
Paulo Saldiva, professor de patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, explica que obstruções na vesícula também deixam o cocô mais claro. A cor preta, por sua vez, acende o alerta para doenças e alterações intestinais — é característico da presença de sangue no tubo digestivo. “Nessa situação, as fezes tendem a apresentar cheiro acentuado”, diz Lucia Camara, da Sociedade Brasileira de Coloproctologia.