O que comer durante o dia para não desenvolver Alzheimer? Estudo responde!

O risco de ter a condição pode ser potencializada ou reduzida a partir de nossas escolhas alimentares

Estudo indicou alguns alimentos específicos que podemos incluir em nossa rotina alimentar | Reprodução: Internet
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Um novo estudo divulgado nesta última quarta-feira (6) na revista científica Journal Of Alzheimer’s Disease indicou alguns alimentos específicos que podemos incluir em nossa rotina alimentar, como o café da manhã, almoço e jantar, para diminuir o risco de desenvolver a doença de Alzheimer.

Não é de hoje que a ciência demonstra que o risco de ter a condição pode ser potencializada ou reduzida a partir de nossas escolhas alimentares. De acordo com a análise, seguir uma dieta mediterrânea ou alimentação tradicional chinesa, japonesa ou indiana (todas baseadas no consumo de vegetais e de proteínas animais magras) pode reduzir o risco ou retardar as manifestações da doença.

Segundo os responsáveis pelo o estudo, as folhas verde-escuras como a couve, frutas e vegetais coloridos, legumes da família do feijão, nozes, castanhas e grãos integrais são as melhores bases alimentares para evitar a doença de Alzheimer. Por outro lado, certos alimentos foram associados a um aumento do risco do desenvolvimento da condição.

A carne vermelha e os ultraprocessados foram os mais associados à doença por influenciarem na formação de inflamações digestivas, resistência à insulina e acúmulos de gordura saturada. A pesquisa foi uma revisão de literatura sobre os alimentos que mais trouxeram melhorias para o organismo.

A lista não tem indicações diretas de um cardápio, mas é possível dividir as opções recomendadas ao longo do dia para se ter uma alimentação focada na saúde cognitiva. Dietas ricas em vegetais e em proteínas magras foram apontadas como as melhores para o cérebro.

Qual o cardápio ideal?

  • Café da manhã

Começar o dia com uma xícara de café é uma boa ideia se você quer se proteger contra a demência, segundo o estudo. O ácido cafeico é um dos três ingredientes ativos da bebida e demonstrou ajudar a reduzir a quantidade de proteínas tau no organismo. O acúmulo destas proteínas no cérebro foi associado, em diversas ocasiões, ao surgimento de sintomas do Alzheimer.

Para diversificar o cardápio, é possível incluir uma seleção de nozes e castanhas mesclada com frutas vermelhas, especialmente amoras e uvas. Elas aumentam os níveis de antioxidantes e ácido fenólico, que também ajudam a reduzir o tau.

  • Almoço

Na hora do almoço, os temperos podem brilhar, já que alho, curry e cúrcuma foram associados à alicina, um composto que reduz as inflamações do intestino e do cérebro, muito associadas às doenças neurodegenerativas. Também se pode cozinhar um preparado com pimentão, espinafre e tomate para aumentar os níveis de capsaicina (que também regula a produção de tau), folato, (que reduz a inflamação), e carotenóides (que podem reduzir o estresse oxidativo).

A dupla conhecida do prato brasileiro, o arroz e feijão, também combina para combater o Alzheimer. O arroz integral possui ácidos fenólicos que podem aumentar os níveis de antioxidantes que protegem os neurônios. Já o feijão possui polifenóis que levam a uma maior integração dos receptores neurais, barrando o declínio cognitivo.

  • Jantar

Para o jantar, é possível investir em peixes de carne magra como o atum e o salmão, excelentes fontes de ômega-3 e vitamina D, substâncias que combatem a demência. As saladas de folhas verdes escuras também são de grande ajuda, ainda mais se regadas com um pouco de azeite (rico em gorduras boas que equilibram o intestino). Para fechar, uma sobremesa com bons toques de canela pode ser uma boa pedida. Especiarias como o cravo, gengibre, pimenta e canela também ajudam a cortar as inflamações e inibem a formação de placas no cérebro.

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