Pelo fato de o influenza ser um vírus respiratório, assim como o que causa a Covid-19, a prevenção contra ele ocorre da mesma forma: com distanciamento físico entre as pessoas, uso de máscara e higiene das mãos.
O afrouxamento das medidas restritivas nos últimos dois meses é apontado por pesquisadores da Fiocruz como um dos fatores que contribuíram para a epidemia de gripe no Rio de Janeiro e que pode se alastrar nas próximas semanas. Em caso de qualquer sintoma gripal, Barbosa afirma ser importante buscar um serviço de saúde.
"Primeiro, porque é preciso excluir [a possibilidade de ser] Covid. Segundo, porque, principalmente na rede privada, existe essa possibilidade de painel viral [para identificar o vírus específico que o infectou] – existem testes rápidos na rede pública, mas não diferenciam qual tipo de influenza é."
Ao contrário da Covid-19, a gripe tem um antiviral aprovado e que pode ser usado: o oseltamivir. Ao confirmar que se trata de infecção por influenza, o médico pode lançar mão dessa droga nas primeiras 72 horas desde o início dos sintomas.
"Ele diminui o tempo de sintomas e a gravidade. É indicado a grupos de risco: idosos, pessoas com comorbidades e gestantes."