Diversos pacientes relatam cansaço excessivo, falta de ar e fraqueza. “Subir a escada de casa, uma ladeira da rua e fazer atividades que exigem pequenos esforços ficaram difíceis após a doença, o que mostra a necessidade de saber se há outras sequelas que precisam ser monitoradas e tratadas”, diz o o médico Marcio Petrel Bermal.
“A fisioterapia respiratória está presente em todo o processo de combate à doença, desde o momento em que o paciente é internado, começando pelos exercícios de fortalecimento dos músculos respiratórios para evitar a entubação, até a necessidade de ventilação mecânica”, explica.
A fisioterapeuta ressalta que após a alta hospitalar, há pacientes que precisam de reabilitação, como a cinesioterapia, que envolve exercícios para fortalecimento da musculatura respiratória, treino de força, equilíbrio, controle muscular e treinamento de marcha. “O tratamento pode durar de seis semanas a seis meses, dependendo do nível de comprometimento e da evolução de cada paciente”.