Perdeu peso e não sabe como melhorar a flacidez? Confira estas 4 dicas valiosas

Especialista explica que fatores como idade e quantidade de quilos perdida interferem no agravamento da flacidez

Flacidez após emagrecimento | Reprodução/Internet
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A perda de peso pode gerar flacidez e excesso de pele, características que, embora não causem danos à saúde, podem incomodar esteticamente e até dificultar questões práticas, como encontrar uma roupa em que se sinta bem.

Segundo a endocrinologista Cynthia Valério, ao Notícias ao Minuto, fatores como idade e quantidade de quilos perdida interferem no agravamento da flacidez.

"Os componentes que vão determinar a flacidez são múltiplos. Também influenciam nesse quadro a predisposição genética, a etnia, o estado hormonal e o estilo de vida, especialmente como a pessoa se alimenta e se pratica exercícios físicos", diz.

4 DICAS DE COMO MELHORAR O TÔNUS DA PELE APÓS EMAGRECIMENTO

1- Exercícios físicos e ingestão de proteínas: a prática de atividade física e a alimentação adequada são a chave para evitar não somente a flacidez, mas também o reganho de peso e o famoso efeito sanfona -aquele eterno emagrece-engorda-emagrece que gera ainda mais flacidez.

A endocrinologista Cynthia Valério reforça que não basta fazer apenas exercício aeróbico, importante para aumentar a capacidade cardiorrespiratória e o condicionamento físico, mas é preciso investir na musculação. 

2- Bioestimuladores de colágeno e ácido hialurônico: ao emagrecer, e também conforme envelhecemos, perdemos gordura no rosto. Quando o emagrecimento é muito grande, especialmente em pacientes a partir dos 30 anos que já notam a perda colágeno na pele, a face pode ganhar um aspecto de derretimento.

O cirurgião plástico Fábio Saito explica que o problema pode ser tratado com bioestimuladores de colágeno e ácido hialurônico.

"Os bioestimuladores, como o Sculptra, estimulam a produção de colágeno e melhoram a flacidez da pele. Já o ácido hialurônico consegue repor o volume perdido", diz.

3- Ultrassom microfocado, laser e radiofrequência microagulhada: a dermatologista Elisete Crocco, afirma que o ultrassom microfocado é uma das principais escolhas para tratar o problema por sua capacidade de atingir diferentes camadas: a pele, a fáscia muscular (tecido que conecta músculos, ossos e tendões) e a gordura. 

Outras opções são os lasers fracionados de CO2 e Erbium. "O laser de CO2 chega à derme média e à profunda, causando descamação e renovação, além de retração”. Já a radiofrequência microagulhada também é capaz de melhorar a flacidez. 

"É um aparelho com microagulhas que penetram na pele e liberam aquecimento nas pontas. O médico consegue controlar a profundidade do disparo para tratar áreas mais finas ou espessas", diz o especialista.

4- Cirurgia plástica e lipoaspiração: quando o grau de flacidez é muito grande e há excesso de pele, é preciso recorrer à cirurgia plástica. O cirurgião plástico Fábio Saito explica que pode ser feita apenas a retirada do tecido que está sobrando ou também uma lipoaspiração para melhorar o contorno corporal.

"Para aqueles que fizeram bariátrica, é importante que já estejam no seu peso ideal e esperar pelo menos seis meses após a operação. O segundo ponto é o estado nutricional do paciente, que deve ser acompanhado por meio de exames para saber se não há anemia ou perda muito grande de proteínas", diz.

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