Pneumologista alerta para os perigos da asma; Entenda os cuidados

Doença, que não tem cura, atinge 20 milhões de brasileiros e se não tratada corretamente pode levar a morte

Pneumologista Jyselda Duarte | Dalson Carvalho
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A asma é uma das doenças crônicas mais comuns, tanto em adultos quanto em crianças. A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, estima que no Brasil existem aproximadamente 20 milhões de asmáticos. Para alertar a população sobre a doença, foi criado o Dia Mundial de Combate à Asma, celebrado na primeira terça-feira de maio.

Segundo a pneumologista Jyselda Duarte (CRM 1594), cooperada Unimed Teresina: “a asma é uma doença crônica inflamatória que se caracteriza pelo estreitamento dos brônquios, que são as vias aéreas por onde o ar passa até os pulmões. Essas vias inflamam e produzem um muco extra, que torna difícil a respiração. Caso não seja tratada corretamente, pode levar a morte”, detalha a médica.

As causas da doença são uma junção de fatores genéticos e ambientais. “Os gatilhos, como costumamos chamar as causas, principalmente da asma alérgica, geralmente são os alérgenos inalatórios como poeira domiciliar; resfriado; fumaça; odor forte; mudança brusca de temperatura; pólen, mofo, ácaros e outros”.

Pneumologista Jyselda Duarte, cooperada Unimed Teresina | Foto: Dalson Carvalho 

A doença possui vários tipos, a mais comum é alérgica. Porém ainda existe a asma não alérgica; asma de início tardio, principalmente em mulheres adultas; asma com obesidade; asma com obstrução fixa, devido a inflamação persistente das vias respiratórias e outros tipos.

“Os sintomas da doença geralmente aparecem e desaparecem, além de piorar em determinados períodos do ano de mudança brusca de temperatura. São: falta de ar, tosse, aperto no peito e chiados. Ainda há uma associação muito grande com a rinite, muitos pacientes com asma têm sintomas de rinite como espirros, coriza e alguns com dermatite atópica na pele”, explica a pneumologista.

Tratamento

Apesar de não ter cura, a doença pode ser controlada com o uso de medicação e algumas medidas. “Existe a medicação de resgate, para o momento de crise, e a medicação controladora de uso contínuo, mesmo sem sintomas. Porém a indicação é feita somente após avaliação com um pneumologista”.

Além disso, a médica recomenda medidas de controle de ambiente. “O asmático não deve fumar e nem conviver com quem fuma. Outro controle é evitar contato com poeira como tapetes, cortinas, bichos de pelúcia, colchões e tudo que possa desencadear as crises. Outra recomendação é a prática regular de atividade física e uso correto da medicação, com essas medidas o paciente pode ter uma vida normal”, pontua.

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