A hipotonia ou fraqueza do assoalho pélvico e a incontinência urinária podem interferir de forma direta nas relações sexuais. Às vezes, pode ocorrer o vazamento de urina durante a penetração, durante o orgasmo ou ambos.
O movimento da vagina (e dos músculos que a cercam) durante a penetração facilita a perda de urina. Nestes casos, é lógico esperar que, após o exercício (devidamente programado) do assoalho pélvico, os sintomas dessas mulheres melhorem.
De fato, os músculos do assoalho pélvico são diretamente responsáveis pela quantidade e intensidade das sensações que uma mulher sente durante a relação sexual.
Assim como a intensidade do aperto ou pressão que seu parceiro sente durante a penetração. As contrações rítmicas do assoalho pélvico contribuem para a excitação e a capacidade de muitas mulheres atingirem o orgasmo.
Os programas de exercícios do assoalho pélvico melhoram o tônus muscular e a circulação nos órgãos pélvicos. Isso é especialmente importante para os músculos menores do assoalho pélvico, que são responsáveis por inchar e erguer o clitóris quando as mulheres estão excitadas.
Consequentemente, a manutenção da musculatura perineal em condições saudáveis de força, resistência e elasticidade favorece o desenvolvimento de relações sexuais satisfatórias.
Por exemplo, com os conhecidos exercícios de Kegel é possível treinar e fortalecer os músculos perineais (incluindo os músculos isquiocavernosos e bulbocavernosos). Na verdade, estes exercícios demonstraram ser um tratamento preventivo altamente eficaz para o vaginismo.
A fisioterapia, a massagem perineal e o uso de bolas chinesas podem ajudar a prevenir disfunções sexuais, diz a especialista.