Hoje, 14 de maio, é celebrado o Dia Nacional de Conscientização das Doenças Cardiovasculares na Mulher para conscientizar sobre as patologias do coração que atingem as mulheres e podem ser fatais. Estudos médicos apontam que no Brasil uma em cada cinco mulheres tem risco de sofrer um infarto.
A Federação Mundial do Coração alerta que as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte entre as mulheres no mundo, sendo responsáveis por 8,5 milhões de óbitos, o que corresponde a mais de 23 mil mortes por dia. O mês além de alertar, também trabalha na campanha para instruir mulheres de todo o país a como tomaram os cuidados certos com a saúde do coração. Edmilson Cardoso, cirurgião cardiovascular e endovascular, explica melhor sobre a condição:
“Após a menopausa há uma redução de estrógeno, hormônio que também é responsável pela proteção dos vasos no organismo. Além disso, o infarto do miocárdio pode estar associado ao estresse mental, emocional e psicossomático causado diversas vezes pela dupla e até tripla jornada que muitas mulheres enfrentam com trabalho externo, cuidados domésticos e com os filhos, elevando o estresse e tendendo à falta de atividade física, má alimentação, tabagismo e consumo excessivo de bebidas alcoólicas”, ressalta.
Quais os principais sinais em mulheres? Ardência na pele, dor no pescoço, nos ombros, no rosto e na mandíbula, falta de ar, fadiga incomum e palpitações. Os sinais são diversos e distantes do que costuma ser o sinal convencional nos homens – a dor no peito, náuseas, vômitos, dor nas costas e no pescoço, falta de ar e indigestão.
Por que mulheres são mais propensas a terem infarto? “As artérias coronárias no coração da mulher são mais finas e, por isso, há uma maior tendência a sofrer com bloqueios nas artérias principais e menores, que levam sangue ao coração. Dessa forma há também um maior risco de infarto.
Como prevenir as doenças cardiovasculares? Não há como prever o infarto, mas existem ações que podem ajudar a prevenir com hábitos simples no cotidiano. Alimentação saudável, prática regular de atividade física, evitar o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas, controlar o peso e controlar doenças crônicas que são fatores de risco para as doenças do coração, como a hipertensão, o diabetes e a dislipidemia.