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É uma inflamação dos seios da face que costuma afetar muito a qualidade de vida da pessoa. Ela pode ser gerada por bactérias, vírus e também por quadros de rinite. "A inflamação da mucosa nasossinusal inibe o movimento de suas células especializadas e responsáveis por empurrar o muco em direção à garganta", destaca Raul Zanini, otorrinolaringologista do Hospital Albert Einstein.
Por causa disso, a sinusite provoca obstrução do nariz, secreção espessa, gotejamento, dor em pressão (que pode irradiar para os dentes), diminuição do paladar e olfato. Nos bebês, desencadeia dificuldades para mamar e má alimentação.
O quadro pode aparecer em qualquer momento da vida, porém, é mais frequente quando ocorrem mudanças bruscas de temperatura e tempo com baixa umidade relativa do ar. O tabagismo ativo e passivo, assim como as partículas no ar devido à poluição, também favorecem a inflamação.
Há, ainda, alterações de anatomia do interior do nariz como desvio do septo nasal, pólipos e o aumento das conchas nasais (que são conhecidas como carnes esponjosas) que aumentam a predisposição da sinusite.
O tratamento recomendado por médicos pode ser com o uso de antibióticos, mas também pode ser feito com soro fisiológico. Este último alivia os sintomas e acelera a recuperação do mucociliar, que age no mecanismo de defesa das vias aéreas. As inalações, também com soro, podem facilitar a saída da secreção dos seios da face.
Em casos mais graves e recorrentes, é necessário procedimento cirúrgico com um profissional especializado.