Rogério explica que a doença é tratada mais comumente com a melhora dos hábitos de vida como prática de exercícios físicos. “Em alguns casos também é necessário o uso de medicamentos, só o médico poderá avaliar. Mas, no geral, o tratamento envolve reeducação alimentar, atividade física, redução de peso corporal e eliminação do consumo de álcool. É preciso deixar hábitos não saudáveis para trás”, reafirma.
Quanto à alimentação, Marcelly avisa que é necessário ler os rótulos dos alimentos para evitar certos componentes que agravam o quadro da doença. “Evite aqueles que contenham xarope de milho, sacarose, gorduras trans-insaturadas, conservantes e corantes.
Dê preferência aos alimentos que são fontes de ômega-3, como peixes (sardinha, cavalinha, salmão, atum, cação), chia e linhaça (óleo ou farinha); frutas, verduras e legumes (excelentes fontes de vitaminas e minerais).”
A profissional recomenda também aumentar o consumo de fibras (aveia, farinhas de linhaça, maracujá, banana verde, arroz integral, pois auxiliam no bom do intestino e no controle do colesterol. “Opte por carnes brancas e acrescente uma porção de oleaginosas como castanhas, nozes, no lanche da tarde”, diz ela, que também indica consumir com moderação:
gorduras visíveis das carnes;
cortes naturalmente
gordurosos (picanha, cupim, costela, miúdos);
frios e embutidos (salsicha, presunto, bacon, salame, linguiça, mortadela);
carnes vermelhas em geral;
alimentos rico em açúcar e gordura, como pães, biscoitos recheados, amanteigados
chocolates, salgadinhos de pacotes, refrigerantes;
frituras de imersão;
alimentos com excesso de óleos vegetais ou outros tipos de gordura no preparo dos alimentos (empanados, milanesa, etc.);
molhos industrializados;
banha;
toucinho;
óleo de palmeira (dendê);
gorduras hidrogenadas;
bebidas alcoólicas.
Além dos hábitos saudáveis serem o tratamento para a gordura no fígado, procurar ter uma alimentação balanceada, se manter ativo e beber moderadamente também são a resposta para evitar a doença.