Silicone: cirurgião plástico alerta e cita os principais riscos da prótese - Linfoma ALCL

Especialista explica quais são os principais riscos envolvidos em colocar silicone. Entenda quando é necessário retirar a prótese - Linfoma ALCL

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Linfoma ALCL

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A Linfoma Anaplásico de Células Grandes Associada a Implantes Mamários (do inglês, BIA-ALCL) é uma doença descoberta há pouco tempo. No entanto, o conhecimento dos médicos sobre a condição tem aumentado com o tempo. Hoje, se sabe que é uma doença super rara, que atinge uma a cada três mil mulheres mulheres com prótese de mama e com bom prognóstico.

A ALCL é tão rara que não existe uma recomendação formal para se retirar um implante por medo de ter a doença. "Colocando de uma maneira bem simples, o risco de você ter um problema no local onde sua veia for puncionada para a anestesia é maior do que o risco de ter um ALCL", revela o especialista.

A principal forma de apresentação do ALCL é a formação de um seroma, um acúmulo de líquido, em volta da prótese, que surge em média de 8 a 10 anos depois da colocação, mas também pode ocorrer bem antes disso.

Portanto, a recomendação é que qualquer seroma presente em próteses colocadas há mais de um ano deve ser submetido a uma investigação para excluir a possibilidade de ser um ALCL. "Lembre-se, a doença é rara. Mesmo que você tenha um seroma, o mais provável é que não seja um ALCL", tranquiliza o médico. 

Naquelas em que se confirma o diagnóstico de ALCL, o tratamento é um pouco diferente e deve envolver outros especialistas. Mais de 90% das pacientes que tiveram a doença se curaram, a maioria apenas com a retirada do implante, da cápsula e um pouco de tecido da mama (ressecção em bloco). "Se você perceber qualquer alteração nas suas mamas como um aumento do tamanho, procure um médico", alerta.

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